POLÍCIA

CASO PACCOLA: Namorada revela que agente “queria chamar clientes para briga”

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O inquérito policial que indiciou o vereador e tenente-coronel reformado da Polícia Militar, Marcos Paccola (Republicanos), por homicídio qualificado tem 519 páginas e trás detalhes das versões de todos envolvidos no crime, como da Janaina Caldas Sá. Ela é namorada do agente do Sistema Socieducativo Alexandre Miyagawa de Barros, de 41 anos.

 

O programa SBT Comunidade (TV Rodon) trouxe detalhes da versão apresentada por Janaina Sá, namorada da vítima. No documento, ela narra à polícia civil, que quando parou na distribuidora Alexandre teria dito a ela: “Vida, volta. só tem homem aí”. Janaína respondeu “Me deixa” e empurrou Alexandre.

 

 

Segundo o depoimento de Janaína Caldas – namorada de Alexandre – era ele quem queria discutir com as pessoas e não ela. “Alexandre queria discutir, chamar para a briga as pessoas que estavam ali e a declarante (no caso Janaína) não deixou com medo dele agredir as pessoas que estavam batendo boca com a declarante”, diz trecho do documento divulgado pelo SBT Comunidade.

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Janaína disse ainda à polícia,que não pediu para Alexandre atirar nas pessoas  e que não viu o momento em que ele sacou a arma e apontou para o alto.  As imagens, que a polícia teve acesso, no entanto, mostram Janaína discutindo com as pessoas e Alexandre tentando conter a namorada até ser baleado.

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A versão de Janaína e confrontada pelas testemunhas ouvidas durante a investigação. Mariana da Silva disse “que a vítima (Alexandre) tentava acalmar Janaína, tentava apaziguar a situação, mas ela não aceitava e continuava fazendo barraco”. Francisco da Silva disse que Alexandre tentava a todo o momento acalmar Janaína e Waristob Paes Barreto disse ter ouvido de Janaína para Alexandre: “Você não é o machão, mostra que está armado e atira neles”.

 

 

O documento policial com mais 519 páginas foi encaminhado ao Ministério Público Estadual, que ainda não se manifestou. O vereador por Cuiabá permanece exercendo suas funções parlamentares. A Casa de Leis deve decidir o afastamento depois do recesso parlamentar, no dia 2 de agosto.

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