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POLÍCIA

CASO ISABELE: TJ aponta negligência e imprudência de pais de menor que matou melhor amiga em Cuiabá

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O desembargador Juvenal Pereira da Silva ponderou em seu voto que a adolescente que matou Isabele Guimarães Rosa, de 14 anos, em Cuiabá, está “melhor” internada do que com os pais. O magistrado negou na última sexta-feira (22) o pedido de liberdade da infratora, que encontra-se internada no lar da Menina Moça, no complexo Pomeri, na Capital.

 

 

Ela foi condenada a 3 anos de internação pela morte da amiga. Na avaliação do desembargador, a família da adolescente infratora não propiciou “direitos fundamentais” à jovem.

 

 

                                                                  

 

 

“Entusiastas” do uso de armas de fogo, os pais da garota de 15 anos – Marcelo Martins Cestari e Gabi Soares de Oliveira Cestari -, incentivavam a menor à prática de tiro esportivo. “As medidas de proteção e as socioeducativas apenas são necessárias quando os direitos fundamentais da criança e do adolescente não são atendidos pelos seus responsáveis, ressaltando que no caso concreto seus pais foram imprudentes em inseri-la em clube de tiro facilitando livre acesso a armas de fogo e negligente pela guarda não segura dos artefatos bélicos existente dentro de casa”, asseverou o desembargador na decisão.

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Na avaliação do magistrado, que manteve a adolescente internada, “o início imediato da execução provisória encontra-se em total consonância com as bases principiológicas do direito da criança e do adolescente, eis que encontra sustentação jurídico legal na doutrina da proteção integral e o princípio do melhor interesse da criança e do adolescente”. A defesa da menor recorreu ao Superior Tribunal de Justiça.

 

 

O CASO

 

 

A adolescente que atirou na cabeça da própria amiga num condomínio de luxo, em Cuiabá, foi condenada a três anos de internação pela juíza Cristiane Padim da Silva no último dia 19 de janeiro. Isabele Guimarães Rosa tinha apenas 14 anos quando foi assassinada em julho de 2020.

 

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Os pais da infratora – Marcelo Martins Cestari e Gabi Soares de Oliveira Cestari -, foram denunciados pelo Ministério Público do Estado (MPMT) por homicídio culposo (sem intenção de matar), posse ilegal de arma de fogo, entrega de arma de fogo a menor de idade, fraude processual e corrupção de menores. A adolescente utilizou uma pistola calibre .380 que estava em posse do namorado para assassinar a amiga adolescente, em sua própria casa, no banheiro da residência, sem possibilidade de defesa. Marcelo Cestari, que é empresário, já gastou R$ 45 mil para adquirir cinco armas de fogo importadas dos Estados Unidos.

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Fonte: FOLHA MAX

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