OPERAÇÃO IMPERIAL

Condenado a 18 anos, empresário que estava em domiciliar some em MT

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 Em torno de 20% deste montante não teve origem identificada. A Polícia Judiciária Civil (PJC) revelou que houve uma grande movimentação de valores no período do afastamento de sigilo entre as contas correntes de Edson da Silva Taques Junior, Rosana dos Santos Marques e a RBR Veículos, que também faria parte da quadrilha.

Foram identificados o fracionamento de depósitos e saques, além de uma “confusão patrimonial” entre os investigados. De acordo ainda com as investigações, a quadrilha liderada por Wellington Sanches “recrutava” criminosos para os roubos de carros de luxo – fornecendo, inclusive, armas de fogo e locais para guarda dos veículos.

Posteriormente, os bens eram comercializados a preços abaixo do valor de mercado em plataformas online de vendas, como a OLX e também o Facebook. “Recrutavam criminosos para praticar as subtrações dos veículos, fornecendo armas de fogo, contratando locais para guarda dos automóveis, falsificando documentos, adulterando placas e vendendo veículos abaixo do preço, em sites como OLX e no Facebook”, diz trecho do processo.

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Wellington de Moura Sanches possui extensa ficha criminal, com crimes cometidos no interior de Mato Grosso. Além dos problemas com a justiça, o suspeito também tenta resolver seu problema de hemorroida, e já obteve decisões judiciais favoráveis para dar um tratamento adequado ao mal.O juiz da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Jean Garcia de Freitas Bezerra, deu cinco dias para o empresário Wellington de Moura Sanches informar seu endereço atual para ser comunicado de sua condenação a 18 anos e 2 meses, em regime fechado. Ele é o líder de uma organização criminosa que vendia carros roubados, movimentando R$ 2,9 milhões, e atualmente se encontra em prisão domiciliar para tratar uma hemorroida.

Em despacho publicado nesta terça-feira (7), o juiz informou que o oficial de justiça não encontrou Wellington – apesar do réu se encontrar em prisão domiciliar. “No que concerne ao acusado Wellington de Moura Sanches, considerando que este se encontra em prisão domiciliar e não foi encontrado para ser intimado da sentença, intime-se a defesa para, no prazo de 05 dias, apresentar o endereço atualizado do réu, a fim de viabilizar a ciência pessoal deste do édito condenatório”, determinou o magistrado.

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Na mesma decisão, o magistrado também determinou o desbloqueio das contas bancárias de Edson da Silva Taques Júnior, investigado no esquema de carros roubados mas que foi absolvido do processo. Segundo as investigações da operação “Imperial”, um relatório técnico elaborado em 2021 após quebra de sigilo bancário apontou que Wellington de Moura Sanches, o “Tatu”, movimentou valores expressivos entre o período de janeiro de 2018 a setembro de 2019, no total de R$ 2,9 milhões.

Wellington de Moura Sanches possui extensa ficha criminal, com crimes cometidos no interior de Mato Grosso. Além dos problemas com a justiça, o suspeito também tenta resolver seu problema de hemorroida, e já obteve decisões judiciais favoráveis para dar um tratamento adequado ao mal.

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