POLÍCIA

CRIME BÁRBARO: Três homens são presos por abuso sexual de crianças e adolescentes , crimes aconteciam no âmbito familiar, diz polícia

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A operação Erê, deflagrada em Manaus na manhã desta quinta-feira (30), resultou na prisão de três homens suspeitos de abusarem sexualmente de crianças e adolescentes no âmbito familiar. Segundo a Polícia Civil, os presos foram localizados após meses de investigação.

As prisões dos suspeitos ocorreram na capital amazonense e no município de Juruá, a 674 Km de Manaus. De acordo com a polícia, um dos suspeitos cometeu o crime na capital e fugiu para o interior.

 

Conforme a titular da Delegacia Especializada em Proteção a Criança e ao Adolescente (DEPCA), delegada Joyce Coelho, um dos presos é um homem de 20 anos, suspeito de abusar sexualmente da prima, uma menina de 7 anos. Ele foi localizado no bairro da Redenção.

 

Uma das investigações, bem recente, bem grave, agora do início de junho, sobre a denúncia de uma criança de apenas sete anos que foi abusada sexualmente pelo primo. Ou seja, mais uma vez o abuso intrafamiliar, maltratando as crianças, causando a desestruturação em famílias e também causando abalo emocional nas vítimas", disse.

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A delegada confirmou que todos os casos são de homens que abusavam de menores da mesma família. Segundo ela, entre os mandados há o caso de um homem 50 anos, que já recebeu sentença condenatória por abusar a sobrinha no ano de 2004. Na época, a menina tinha 10 anos.

A terceira prisão, no município de Juruá, é de um homem, de 41 anos, suspeito de estuprar a irmã no ano de 2009. "Todos são abusadores intrafamiliar", afirmou.

Os suspeitos serão levados para a Central de Recebimento e Triagem (CRT)e devem passar por audiência de custódia. A delegada orientou que as famílias denunciem os crimes.

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"Muitas vezes, as vítimas se calam com medo de pressão, principalmente esse crime cometido no âmbito familiar. Queremos dizer que o ato libidinoso integra a figura do estupro, maltrata tanto quanto a violência física real. Muitas vezes, a família acaba minimizando o problema e os relato da criança é que ela permanece nesse ambiente com o abusador e acaba sendo reiterada, às vezes, agredida", finalizou a delegada.

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Fonte: G1 AM

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