A CASA CAIU

DJ suspeito de tráfico de drogas atua em comércio ilegal de mercúrio em MT

Patrike é DJ e foi preso em 2019 suspeito de vender drogas sintéticas em festas, além de promover “delivery”

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A Polícia Federal, que desencadeou a Operação Hermes (Hg) para coibir o comércio ilegal de mercúrio para garimpos, descobriu que uma empresa de fachada  denominada J.S.Torres, que  fazia parte do esquema criminoso da Família Veggi de Cuiabá, tinha uma suspeito de tráfico de drogas no quadro de funcionários. A proprietária da firma com sede em Terenos (MS) Jhenyfer Silva Torres, beneficiária do programa  Bolsa Família, residente em Cuiabá, cujo o último vínculo empregatício foi de repositora em um supermercado da Capital.

 

 

Fornecedora de mercúrio para garimpos, a J. S. Torres possui dois empregados cadastrados. Um deles é André Ponciano Luiz, que recebeu auxílio emergencial, é conhecido de Jhenyfer e próximo aos Veggi. O segundo é Patrike Noro de Castro, que está foragido.

 

 

Patrike é DJ e foi preso em 2019 suspeito de vender drogas sintéticas em festas, além de promover suposto “delivery” (entrega a domicílio) de entorpecentes na Capital.

 

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Agora, Patrick  faz constar expressamente na rede social Instagram que trabalha com “IMPORTAÇÃO HG”. No entanto, não possui   qualquer autorização legal para a atividade.

 

 

Entre os meses de outubro e dezembro de 2021, Patricke movimentos R$ 455, 7 mil em sua conta. Por outro lado, mais de R$ 120 mil que saíram da sua conta foram para integrantes da família denominada Grupo Veggi pelos investigadores.

 

 

Uma movimentação que despertou atenção da PF foi os R$ 89 mil que Patrick recebeu de uma personal trainer beneficiária do Auxílio Emergencial.

 

 

Operação Hermes (Hg)

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A Operação Hermes (Hg) cumpriu mandados em Mato Grosso, São Paulo, Goiás, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Rondônia. Além das diligências,  foram determinados o sequestro e indisponibilidade de bens dos investigados em montante superior a R$ 1,116 bilhão, correspondente ao valor calculado de prejuízo ao erário.

 

 

A PF investiga por crimes  contra o meio ambiente, comércio ilegal de mercúrio, organização e associação criminosa, receptação, contrabando, falsidade documental e lavagem de dinheiro.

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