POLÍCIA

Grupo é preso após manter dupla em cárcere privado em VG; vítima envolvida em desaparecimento de homem

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Quatro homens identificados pelas iniciais V.R. da P., 49 anos, R. G. da S. E., 29 anos, A.E. da J., 45 anos, e G. de S.M., 44 anos, foram presos nessa quarta-feira (05.06), em uma residência no bairro São Simão, em Várzea Grande.

Conforme Boletim de Ocorrência (B.O), os suspeitos eram acusados de manter em cárcere privado dois homens identificados com as iniciais L. de M. e S., e G.C.

A ocorrência foi registrada pela irmã da vítima, L. de M., que no primeiro momento relatou que está gestante de G.C., e teria pedido para o irmão levar G. até o posto Canário, próximo à Fábrica da Marajá, em seu carro. Com a demora, ela começou a ficar preocupada, neste momento recebeu uma mensagem com uma localização e pedindo que ela acionasse a polícia. Ela então pegou a Biz do irmão e seguiu a localização. Após constatar que o irmão estava na casa e viu seu carro no local, procurou a delegacia.

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Em diligências, os policiais cercaram a residência e conseguiram prender os quatro suspeitos. L. de M., foi resgatado e G.C., fugiu do local pulando o muro da casa.

Os suspeitos realizavam na residência uma espécie de “tribunal do crime”, forçando uma das vítimas a explicar o desaparecimento de I.E.G., na manhã de terça-feira (04).

Segundo o suspeito R.G., o desaparecido é seu pai e ele teria saído na manhã de terça (04) para encontrar G.C., no Mineirinho, saída para o município de Santo Antônio, pois estavam negociando a vendo de um veículo Peugeot. Contudo, R.G., disse que o veículo do seu pai foi encontrado carbonizado por policiais militares nessa quarta (05).

O suspeito ainda alegou que G.C., foi na residência de livre e espontânea vontade, e quando foi indagado sobre o paradeiro de I.E., ficou se engrandecendo e falando que era faccionado.

Os outros suspeitos relataram que foram chamados por R.G., e informados sobre o desaparecimento de I. E.. Os quatro suspeitos detidos possuem passagens criminais por tráfico de drogas, associação criminosa, porte ilegal de arma de fogo, roubo, entre outros. Sendo que um deles, V. R., já foi condenado há 51 anos de reclusão por prática de roubos e associação criminosa, sendo colocando em liberdade em 2022.

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Lucas do Rio Verde

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