Empresário conhecido como “Nenê do Pedregal” é executado em Cuiabá com sete passagens criminais

Na manhã de quinta-feira (23), Gersino Rosa dos Santos, empresário de 43 anos, também conhecido como “Nenê do Pedregal”, foi assassinado com um tiro na cabeça no Shopping Popular, em Cuiabá. Gersino era proprietário de uma banca no local e possuía sete registros de antecedentes criminais, incluindo ameaça, agressão, fraude e contrabando.

Além de Gersino, Cleyton de Oliveira de Souza Paulino, de 27 anos, funcionário de outro estabelecimento no “camelódramo”, também perdeu a vida. Acredita-se que Cleyton tenha sido atingido acidentalmente por um dos disparos feitos pelo assassino de Nenê do Pedregal, conforme mostrado por uma câmera de segurança.

As imagens revelam Gersino de costas, vestindo uma camiseta verde e um boné. O atirador, um jovem de camisa branca e bermuda, efetuou dois disparos, atingindo fatalmente o empresário na cabeça e Cleyton, o funcionário do outro estabelecimento, que estava vestido com uma blusa preta.

O suspeito fugiu imediatamente após os disparos. O delegado da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Nilson André Farias, sugere que as mortes podem estar relacionadas a uma facção criminosa, embora a motivação do crime e a possível ligação do extenso histórico criminal de Gersino ainda não tenham sido esclarecidas.

Farias destaca que os homicídios apresentam características típicas de execuções realizadas pelo crime organizado, ressaltando a audácia de perpetrar o crime em um local público, à vista de outras pessoas, inclusive correndo o risco de confronto com indivíduos armados.

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