Irmão que executou idosa e “neta” a facadas morre em confronto com a PM

Jurair Nogueira, 48 anos, acusado de executar a irmã, 60 anos, e a sobrinha-neta, 9, a facadas entre a noite de sexta-feira (11) e a madrugada de sábado (12), na Rua Deputado Honorato de Carvalho, Vila Santa Maria, em Jataí (321 km da Capital), e ainda deixar os corpos trancados na casa, morreu durante confronto com Comando do Policiamento Especializado (CPE) num assentamento de Doverlândia (399 km da Capital), na manhã dessa quarta-feira (16).

Após encontrar os corpos dentro da casa, sendo a idosa na sala e a criança no quarto, os policiais deram início às investigações, com informações preliminares de familiares das vítimas e vizinhos, além das informações preliminares da perícia.

Vizinhos informaram que a última vez que viram movimentação na casa foi na madrugada de sábado e os corpos foram encontrados nessa terça-feira (15), o que leva a polícia crer que avó e neta foram assassinadas a facadas nesse dia. O estado de decomposição dos cadáveres confere com o período, segundo a perícia.

Outro ponto, é o fato de a casa estar toda trancada, o que afasta a possibilidade de um latrocínio, roubo seguido de morte, já que não existe arrombamento ou alguma parte da casa aberta. Pelo contrário, a evidência aponta para “alguém próximo” com acesso à casa.

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Avó e neta são mortas a facadas e corpos ficam trancados em casa por três dias

Durante as investigações, os investigadores descobriram que Jurair, que é irmão de criação da idosa, estaria passando “um tempo” na casa, em Jataí, já que se separou recentemente da esposa. No entanto, ele estava “desaparecido”.

Foram iniciadas buscas pelo paradeiro de Jurair, informações de familiares e denúncias levaram os policiais ao assentamento em Doverlândia, onde o acusado estaria se escondendo.

Os militares se deslocaram ao endereço e, quando se aproximaram da porta, foram recebidos “à bala” por Jurair. Os policiais revidaram os tiros e acabaram baleando o acusado. Ele foi socorrido, levado ao hospital, mas não resistiu e teve a morte constatada.

No imóvel ainda foi apreendido revólver calibre 32, com 04 munições deflagradas, que o criminoso usou para trocar tiros com a PM.

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A arma foi entregue na Delegacia de Polícia Civil, que investiga o caso e tenta desvendar a motivação para o crime brutal.