CRUELDADE E FACADAS

Justiça mantém prisão de mulher por matar mãe paraplégica em MT

Filha alega que cometeu crime a pedido da mãe

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A juíza plantonista Janaína Cristina de Almeida decidiu converter em preventiva a prisão em flagrante de Rosângela Prado, de 38 anos, que matou a mãe cadeirante, Creusa Aparecida Prado, de 58 anos, com facadas no pescoço. O corpo da vítima foi encontrado nesta segunda-feira (26) em uma fazenda próxima ao Distrito de Currupira, em Alto Paraguai (a 218 km de Cuiabá).

 

A magistrada encaminhou Rosângela para a cadeia pública de Nortelândia e solicitou uma cela separada das demais detentas. “Depreende-se dos autos que se trata de crime cometido com violência à pessoa, eis que, pelos elementos e circunstâncias que se extraem deles, a indiciada desferiu facadas em sua própria mãe e ficou lhe olhando vir a óbito. Ressalta-se que a vítima se trata de uma pessoa paraplégica e, além disso, cuida-se de crime de natureza hedionda”, diz outro trecho do documento.

 

 

O delegado Marcos Bruzzi, da Polícia Civil de Diamantino, que passou a investigar o caso, contou ao SBT Comunidade que a suspeita alegou que matou a mãe para atender um pedido da própria genitora, que estava doente e sem locomoção. “A suspeita, esperou a chegada da polícia e alegou ter transtorno mental e que está em tratamento psiquiátrico. Ela alegou ter cometido o crime para atender a um pedido de sua mãe. A mulher foi morta dentro do banheiro, sentada em uma cadeira de rodas”, disse o delegado ao SBT.

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A vítima, conforme informou a suspeita, apresentava problemas de saúde em decorrência de um acidente sofrido há dois meses, que atingiu sua coluna cervical, e estava com a mobilidade prejudicada. A equipe da Polícia Civil entrevistou o proprietário da fazenda e outras testemunhas.

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Eles relataram que a filha de Creusa seria a autora do crime. A suspeita foi encontrada na propriedade esperando a polícia.

 

 

Os investigadores observaram que a autora do crime aparentava estar fora de si e ela informou que fazia tratamento psiquiátrico. A suspeita já tinha passagens por outros crimes, que não foram divulgados pela Polícia Civil, nem pelo Judiciário.

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