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POLÍCIA

Mortes violentas crescem 9,4% em MT.

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O número de mortes violentas intencionais em Mato Grosso cresceu 9,4% em um ano. Em 2019, foram registrados 906 casos de homicídio doloso, latrocínio ou lesão corporal seguida de morte e, no ano passado, 992. Os dados são do 15° Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado nesta quinta-feira (15) pelo Fórum de Segurança Pública.

 

O estudo ainda traz dados das capitais. Em Cuiabá, em 2019, foram registrados 99 mortes, enquanto no ano passado, 82.

 

O homicídio doloso é quando uma pessoa mata outra intencionalmente. Já o latrocínio é o ato de roubar à mão armada. A diferença entre latrocínio e homicídio é que no caso do latrocínio existe a intenção de matar alguém para roubar algo.

 

Na lesão corporal seguida de morte, o criminoso quer machucar a vítima, mas acaba matando-a. Esses crimes são considerados violentos e intencionais e entram nas estatísticas do anuário.

 

Em 2019, 103 crianças e adolescentes com idades entre 0 e 19 anos foram assassinadas. Esse número aumentou para 109 em 2020.

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Nessa categoria também entram os crimes de homicídio doloso, latrocínio ou lesão corporal seguida de morte. O levantamento traz dados de racismo e injúria racial.

 

No estado, foram confirmados 489 casos de injúria racial em 2019. No ano passado houve queda nesse número, diminuindo para 390.

 

Também houve diminuição nas ocorrências de racismo, de 2019 para 2020. De 169 caíram para 105, respectivamente.

 

O crime de injúria racial é caracterizado quando a pessoa ofende a dignidade de alguém com base em elementos referentes à sua raça, cor, etnia, religião, idade ou deficiência. O que é diferente do crime de racismo, que é a ofensa contra uma coletividade, de toda uma raça e não há especificação do ofendido.

 

O anuário registrou dados de crimes como lesão corporal, homicídio doloso e estupro em pessoas LGBTQIA+. O crime de lesão corporal aumentou 63% em um ano. Em 2019 foram 19 casos e no ano passado, 31.

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Já o crime de homicídio doloso houve uma pequena queda, em 2019. De 9 assassinatos caiu para 8, em 2020.

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No ano passado não houve nenhum caso de estupro em vítimas LGBTQIA+ e, no ano anterior, tinha sido registrado um caso.

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POLÍCIA

Após matar companheira na frente dos filhos, feminicida fez ameaças à amiga dela por celular

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Wendel Santos, preso por matar sua companheira Leidiane Ferro da Silva, 43, no último dia 15 de abril, fez ameaças à amiga dela após cometer o crime. Isso foi o que revelou a mulher em depoimento à polícia. A vítima ainda teria confidenciado que já planejava deixar Wendel. O depoimento consta nos autos do inquérito policial que tramita na 2ª Vara de Peixoto de Azevedo.

 

Na delegacia, a mulher relatou que era amiga de Leidiane há 24 anos e tinha grande afeto por ela. Ela disse que a única coisa que sabia do relacionamento da vítima com Wendel era que ele era extremamente ciumento.

 

Ela também afirmou que Leidiane nunca lhe confidenciou agressões sofridas, porém, na semana do crime Leidiane teria lhe dito que não aguentava mais conviver com Wendel e estava decidida a largá-lo. A vítima, inclusive, teria conversado com a filha do suspeito, para ajudá-la a convencer o homem a sair de casa.

 

No dia do crime, 15 de abril, pouco após a vítima ser morta, a amiga disse que recebeu mensagens ameaçadoras de Wendel em seu celular. Por causa disso, ela procurou a polícia e forneceu imagens da conversa, afirmando que temia por sua vida.

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Feminicídio

O crime que vitimou Leidiane Ferro da Silva, de 43 anos, ocorreu por volta de 12h40, na residência do casal, no centro antigo de Peixoto de Azevedo (691 km ao Norte). A vítima foi atingida por vários golpes de faca pelo seu companheiro, quando servia sua refeição na cozinha da casa.

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O filho e a enteada da vítima presenciaram o crime e buscaram ajuda, porém a mulher não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

 

Leidiane já havia sido vítima de violência doméstica anteriormente. Um vídeo gravado por uma câmera de segurança mostra a mulher sendo estrangulada até perder a consciência, além de ter sido ameaçada com uma faca pelo suspeito.

 

O caso ganhou grande repercussão e comoção nas redes sociais devido à frieza do assassino e da brutalidade no crime.

No Instagram, a deputada estadual Janaína Riva (MDB) divulgou imagens de Wendel, que estava foragido, e fez apelo pelo controle da violência contra a mulher no estado.

 

No dia 19 de abril o suspeito se apresentou na Delegacia de Terra Nova do Norte, ocasião em que já estava com mandado de prisão preventiva decretado pela Justiça.

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