POLÍCIA

Opção pelo BRT ameaça futuro da Ilha da Banana

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Legenda: Foto: Reprodução

Ao conjunto de imóveis conhecido como Ilha da Banana, nas proximidades da Igregja do Rosário, região central de Cuiabá, pode restar o cenário de abandono existente ali atualmente: casarões demolidos, matagal e escombros, que servem de moradia para usuários de drogas.

 

                                                                             

Isso porque a requalificação da área, integrante do pacote de obras para a Copa do Mundo de 2014 e por onde passaria o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), segue indefinida. A possível mudança do modal para Bus Rapid Transit (BRT), anunciada pelo governador Mauro Mendes no último dia 21, deve ‘enterrar’ de vez o projeto do Largo do Rosário.    

 

 

Ao todo, a Ilha da Banana contava com 15 imóveis, que teriam que ser demolidos para ceder espaço ao VLT. A demolição foi iniciada em 2017. No entanto, algumas casas seguem em pé. Entre elas, a de Benedito Carlos Addor Nunes da Silva. Ele trava, desde 2013, uma batalha com governo do Estado, pois não concorda com valor de R$ 179 mil oferecido pela indenização.  

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O morador cita que até tentou fazer denúncia de possível corrupção em relação às desapropriações, mas desistiu, por conta da burocracia. “É possível que tivesse havido corrupção. Pois, na época em que as casas nem estavam no rol da desapropriação, ocorriam reuniões para derrubada”, diz.  

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Quem passa diariamente pela Ilha da Banana relata a sensação de insegurança. A diarista Bruna Silva, 38, conta que todo dia precisa passar pelo local para esperar ônibus no Morro da Luz. “Depois da demolição, ficou ainda pior. Os usuários de drogas se escondem. Conheço muita gente que foi roubada. Tenho muito medo”, diz.  

 

Projeto

A Ilha da Banana, espaço como ficou conhecido o trecho urbano entre a Igreja do Rosário e São Benedito e o Morro da Luz deveria ceder espaço ao Largo do Rosário. O projeto conta com 10 mil metros quadrados no entorno da igreja. Entre os itens propostos para o espaço estão a construção de um monumento alusivo à história do local, o resgate da bica da Prainha, o tradicional “Caminho Para Goiás”, bem como pontos mais arquitetônicos com acessibilidade, sanitários, lanchonetes, entre outros, já previstos no projeto básico.

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Fonte: GAZETA DIGITAL

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