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CASOS DE JUSTIÇA

Pastor acusado de estuprar adolescente de 14 anos em cidade do Araguaia é solto

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O Poder Judiciário acolheu o pedido da defesa e concedeu liberdade provisória ao pastor de 47 anos, que foi preso no dia 30/12 na cidade de Água Boa-MT acusado de estuprar uma adolescente de 14 anos e tentar crime sexual também contra a mãe da adolescente.

 

 

Diante do exposto, a Justiça entendeu que a concessão da liberdade provisória cumulada com outras medidas cautelares diversas da prisão, nesse momento, é adequada para resguardar a segurança da integridade física, moral, psicológica e sexual das vítimas e também evitar a reiteração de condutas, notadamente porque, segundo informações colhidas em audiência de custódia, aparentemente a vítima e sua mãe não residem mais no imóvel de propriedade do custodiado.

 

 

No mais, constatou-se a ausência de perigo de fuga para o Estado de Goiás, pois o acusado possui residência fixa no município de Água Boa – MT. O pastor foi acusado de crimes sexuais contra uma adolescente e a mãe dela. Ele foi preso em uma residência localizada nos fundos da igreja, onde atuava como líder religioso. O mandado de prisão foi decretado pelo juízo da Comarca de Cocalinho, com parecer favorável do Ministério Público.

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A Delegacia da Polícia Civil em Cocalinho instaurou um inquérito para apurar a conduta do líder religioso após ser comunicada sobre o abuso sexual sofrido pela adolescente de 14 anos. Ouvida em escuta especializada, com acompanhamento psicossocial, a vítima relatou que foi abusada sexualmente pelo pastor em duas ocasiões, a última delas no dia 25 de dezembro, quando em estava na residência dele. O primeiro estupro ocorreu em outubro, na cidade de Cocalinho.

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Conforme a investigação, a mãe e a adolescente passaram a morar em uma residência da igreja, fornecida pelo pastor e onde ele ficava aos finais de semana. A adolescente relatou que no mês de outubro deste ano, durante uma das noites em que o suspeito dormia na residência, ela foi estuprada pelo religioso e depois pediu ‘perdão’ a ela durante um culto, se dizendo arrependido pelo que havia feito.

 

Em dezembro, ele voltou a assediar sexualmente a vítima, constrangendo-a a praticar com ele atos libidinosos, desta vez em Água Boa. A mãe da menor declarou durante depoimento que também foi vítima das investidas sexuais do pastor, que chegou a tocá-la e depois fez ligações com propostas sexuais.

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“Com base nas declarações das vítimas ficou evidente a periculosidade do investigado que, valendo-se de sua posição hierárquica religiosa, e sobretudo, da vulnerabilidade da vítima, que além de menor, dependia da residência para moradia”, pontuou o delegado Matheus Augusto Soares.

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Lucas do Rio Verde

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