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CRIME “PREMEDITADO”

Polícia encontra gravadores e rastreadores na casa de empresário

Equipamentos foram encontrados durante busca e apreensão realizada na manhã desta segunda-feira (23)

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O delegado Marcel Oliveira, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), afirmou ter encontrado provas que indicam que o empresário Carlos Alberto Bezerra, de 57 anos, premeditou o crime contra a ex-companheira, a servidora Thays Machado, de 44 anos, e o namorado dela Wilian César Moreno, de 30.

 

 

Durante busca e apreensão na casa dele, no Bairro Santa Rosa, em Cuiabá, na manhã desta segunda-feira (23), foram apreendidos gravadores, rastreadores e outros equipamentos que comprovariam que Carlos Alberto seguia os passos da ex-namorada.

 

 

“As buscas foram proveitosas. O que a gente buscava, a gente localizou, que era justamente a comprovação de que o suspeito estava perseguindo a vítima. Nós achamos rastreadores, gravadores e diversas provas de que o suspeito vinha monitorando os passos da vítimas”, afirmou o delegado à imprensa.

 

 

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Marcel Oliveira apontou que, por meio de aplicativos, o empresário sabia com quem a vítima conversava, e assim, conseguia persegui-la.

 

 

“Como, por exemplo, todas as geolocalizações de aplicativos de Whatsapp, agendas de contato da vítima, bem como, os contatos que a vítima fazia. Ele procurava saber se aquele contato que a vítima ligava era homem ou mulher para justamente perseguir seus passos”, disse.

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“O crime teria sido planejado e premeditado. As provas que localizamos dentro do escritório do suspeito vêm corroborar com aquilo que vem sendo catalogado na investigação”, completou.

 

 

A servidora e o namorado foram mortos a tiros na última quarta-feira (18) em frente ao Edifício Solar Monet, em Cuiabá.

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Carlos Alberto Bezerra está preso na Penitenciária Central do Estado (PCE) pelo duplo assassinato. Ele é filho do deputado federal Carlos Bezerra (MDB).

 

 

Arrombar portas

 

 

A busca e apreensão tiveram início no início da manhã desta segunda-feira e só encerraram por volta das 12h30.

 

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Conforme apurou a reportagem, em diversos momentos chaveiros foram acionados para destrancar as portas da residência.

 

 

O crime

 

 

Thays Machado e seu namorado, Willian Moreno, foram até o edifício, onde mora a mãe dela para deixar um veículo na garagem.

 

 

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Ao sair na portaria para aguardar a chegada de veículo de transporte por aplicativo, as vítimas foram surpreendidos pelo assassino, que conduzia um Renault Kwid, e passou a fazer os disparos contra o casal, que morreu ainda no local.

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A perícia preliminar de criminalística da Politec constatou que Thays foi atingida por três disparos, sendo dois nas costas e um na altura do quadril.

 

 

Willian, mesmo atingido no braço esquerdo e no peito com três disparos, ainda tentou fugir do atirador, mas caiu na calçada, a poucos metros de Thays.

 

 

Conforme os primeiros levantamentos realizados pela equipe da DHPP, Thays e William estavam em um relacionamento, mas a mulher vinha sofrendo ameaças do ex-companheiro e suspeito do crime.

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Ela teria comentado com familiares que estava sendo ameaçada de morte e ia registrar um boletim de ocorrência contra o agressor.

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Lucas do Rio Verde

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