POLÍCIA

Policial Civil é preso após afirmações de ser o “Dono da Cidade”

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Abuso de autoridade e falsidade ideológica são as acusações que levaram à prisão do investigador em Apiacás, Mato Grosso

 

Um investigador da polícia civil foi detido na manhã de terça-feira (18) em Apiacás, situada a 988 km de Cuiabá, sob acusações de abuso de autoridade e falsidade ideológica, após tentar obstruir a ação dos policiais da Corregedoria da Polícia Judiciária Civil (PJC) no município. O servidor foi identificado como R.A.M.

 

Segundo relatos do site MídiaJur, a equipe da Corregedoria se dirigia para Apiacás quando foi abordada pelo policial. Durante a abordagem, R.A.M. alegou ser o “dono da cidade” e exigiu que os policiais da Corregedoria levantassem as mãos.

 

Mesmo após a identificação dos policiais da Corregedoria, o investigador persistiu em sua conduta. Em outro momento, ele afirmou que a Corregedoria deveria ter solicitado a sua “autorização” para entrar na cidade, declarando: “Como vocês vêm até a minha cidade e não pedem autorização?”.

 

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Conforme a equipe da Corregedoria, a Delegacia de Alta Floresta havia sido previamente notificada sobre as atividades em andamento. A investigação está em curso.

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Após o episódio, o investigador registrou um Boletim de Ocorrência alegando que um comerciante havia denunciado a presença de dois homens armados na cidade, justificando assim a abordagem à equipe da Corregedoria.

 

De acordo com a Polícia Civil, a prisão ocorreu em razão de o policial ter abordado um veículo que transportava a equipe da Corregedoria, agindo de maneira desproporcional e agressiva. Ele também exigiu uma autorização pessoal para que o trabalho da Corregedoria fosse conduzido na cidade.

 

Posteriormente, o policial registrou um boletim de ocorrência com uma versão diferente sobre a abordagem, na tentativa de justificar suas ações, incorrendo nos crimes de constrangimento ilegal, abuso de autoridade e falsidade ideológica.

 

Além da prisão, a Corregedoria-Geral abrirá um procedimento administrativo para apurar a conduta do policial.

 

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