O policial civil Wusguesley Cavalcante Pereira é acusado de agredir e, supostamente, fraturar o ombro e o cotovelo da massoterapeuta Dediane da Silva Coelho, de 34 anos, ao tentar separar uma briga nesse domingo (26), em Cuiabá. A confusão aconteceu numa conveniência de um posto na saída da rodovia entre Cuiabá e Chapada dos Guimarães.
De acordo com boletim registrado por Juliane Maria da Conceição, amiga da vítima, Dediane se envolveu em uma confusão com outras mulheres e, ao tentar intervir, o policial teria torcido a braço dela para trás, na tentativa de imobilizada.
Ainda segundo o B.O, outro policial teria dado um soco na cabeça de Dediane que caiu e, na quebra teria batido o braço no chão, o que ocasionou a fratura.
“Esse policial torceu meu braço pra trás, como se eu fosse uma bandida. E o outro que estava com ele me deu uma porrada na cabeça. Então caí e machuquei meu braço”, disse a vítima em entrevista ao site Midia News.
A massoterapeuta relatou ainda que estava acompanhada de uma amiga em uma estabelecimento, onde estavam comendo e consumindo bebida. Em determinado momento, outras duas mulheres chegaram ao local e sentaram-se na mesa ao lado.
De acordo com a vítima, uma das mulheres que chegaram depois começou a assediá-la. Por isso, ela decidiu ir embora.
“Quando estava saindo, a menina veio na minha direção como se fosse uma tarada, tentou me beijar à força. Me senti constrangida e a empurrei”.
A outra mulher que estava na mesa passou a agredir Dediane, que diz ter revidado. Neste momento, os policiais civis que estavam no local, tentaram intervir e separá-las, puxando o braço da vítima.
Ela diz ter sentido que o braço havia fraturado na hora que caiu e entrou em desespero. “Na hora eu gritei – você acabou comigo, tenho dois filhos, um bebê, e agora eu não consigo trabalhar. Eu não sei nem o que fazer, quero que ele pague, quero Justiça pelo que ele fez comigo”, afirmou.
Dediane foi socorrida e levada para o Hospital Sotrauma, onde passou por cirurgia e permanece internada. Por estar nesta condição, pediu que Juliane registrasse o boletim de ocorrência em nome dela.
De acordo com a assessoria de imprensa, a Corregedoria da Polícia Civil tomou conhecimento dos fatos em relação ao policial civil e está adotando as providências legais cabíveis para apuração dos mesmos. Wusguesley Pereira é lotado em Pontes e Lacerda.
Fonte: FOLHA MAX