POLÍCIA

Sobrinha vira detetive para pegar o assassino que estuprou e matou sua tia

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Uma mulher na Grã-Bretanha usou o Facebook para prender o homem acusado de assassinar sua tia na África do Sul. Lehanne Sergison, de 49 anos, virou detetive amadora após ficar frustrada com a falta de progresso em encontrar o assassino de Christine Robinson.

 

A mulher de 59 anos foi estuprada e esfaqueada até a morte no resort safári Rra-Ditau Lodge. A ex-professora Christine desembolsou 3.500 euros, cerca de R$ 24.828, para pagar aos funcionários do luxuoso chalé para 30 hóspedes ao norte de Joanesburgo, quando ela foi atacada em julho de 2014.

 

Gardner Andrew Ndlovu, de 30 anos, foi preso pela polícia depois de seis anos foragido, graças ao trabalho de detetive de Lehanne.

 

Após o assassinato de Christine, Ndlovu inicialmente fugiu para o Zimbábue, mas Lehanne soube que ele estava de volta à África do Sul na clandestinidade, então ela armou uma trama para prendê-lo.

                                                            

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Fazendo-se passar pela aeromoça Missy Falcao, ela fez amizade com Ndlovu no Facebook e o seguiu por mais de um ano. Ela lentamente fez amizade com amigos online de Ndlovu antes de, eventualmente, ter coragem para enviar-lhe uma mensagem privada. “Ele estava sempre no Facebook como Ndlovu, mas a página estava inativa”, disse Lehanne em entrevista ao The Mirror.

 

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“Mas acabou que ele tinha uma série de perfis com nomes diferentes, com os mesmos amigos. Pensei: 'Vamos ver se ele morde a isca'." 

 

Lehanne e Ndlovu trocaram centenas de mensagens durante um período de dois meses. “A primeira vez que entrei em contato com ele, disse que ele tinha olhos sensuais – isso me fez querer vomitar. Quando a resposta veio, eu não sabia o que dizer ", disse ela.

 

“Eu não flertava com ninguém há muito tempo. Perguntei a amigos o que suas filhas adolescentes escreveriam", contou. Ela finalmente marcou um encontro com Ndlovu em Joanesburgo e avisou a polícia, mas, frustrantemente, ele não apareceu.

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Lehanne achou que sua chance tinha acabado, mas após uma ausência de sete meses do Facebook, ele apareceu em fevereiro, postando uma selfie de aniversário na rede social.

 

Ela enviou uma foto à polícia sul-africana e ao Ministério das Relações Exteriores, mas não teve notícias. Então, em 30 de julho – o sexto aniversário da morte de Christine – ela postou a foto de Ndlovu no Facebook.

 

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Ela escreveu: “Seis anos atrás, neste mesmo dia, esse homem estuprou e matou minha tia Christine Robinson. Andrew Ndlovu ainda é um homem livre aproveitando sua vida depois de tirar a dela."

 

A postagem foi compartilhada 70 mil vezes e Ndlovu foi rastreado em poucas horas e preso. “Não sinto euforia – apenas uma sensação de enjôo no estômago. Nunca me considerei uma detetive. Eu simplesmente senti que tinha que continuar tentando por Chrissie. Eu sei que ela teria feito o mesmo por mim. Sinto falta dela todos os dias."

Fonte: G1

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