CONTRADIÇÃO

Testemunhas dão versão diferente da relatada por grávida colidense

Genuir e Marcelo de Barros morreram ao intervir em uma confusão motivada por uma suposta traição

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Os interrogatórios do caso que investiga as mortes de Genuir e Marcelo de Barros chegaram ao fim nesta quarta-feira (26). Segundo o delegado José Getúlio Daniel, as versões apresentadas pelos envolvidos são contraditórias.

 

 

Pai e filho, de 67 e 37 anos, foram alvejados e mortos por Bruna Felsk, de 26 anos, grávida de 8 meses. Ela alegou que a filha e irmã das vítimas mantinha um caso com o seu marido desde julho deste ano.

 

 

A suposta relação extraconjugal deu início a uma confusão generalizada, que terminou com os dois mortos

 

 

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Temos depoimentos contraditórios no presente momento, recebidos na data de ontem dos familiares das vítimas. Eles afirmam que os fatos aconteceram de forma divergente do apresentado pela investigada Bruna”, afirmou.

 

 

O delegado não entrou em detalhes a respeito das divergências entre as versões apresentadas e voltou a falar da possibilidade de uma reconstituição no local do crime.

 

 

“Estamos analisando com calma os próximos passos dessa investigação, juntamente com o Ministério Público e o Poder Judiciário. Temos no artigo 7º do Código do Processo Penal a reprodução simulada dos fatos, desde que ela não contrarie os bons costumes e a ordem pública”, declarou.

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Segundo o delegado, essa é uma investigação sensível, além da quantidade de envolvidos no caso, pelo menos 8 pessoas, é peculiar o envolvimento de uma gestante em tão avançado estado como autora e de pessoas idosas.

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“É um caso notório e nós temos que ter as devidas precauções para não acabar abalando ainda mais as vítimas, as partes que acabaram se envolvendo nesse fato criminoso

 

 

De acordo com o delegado, ainda restam alguns resultados periciais a serem entregues, que estão no prazo legal estipulado.

 

 

 

“Nosso principal objetivo é esclarecer os fatos e certamente é isso que será realizado. Temos um prazo para o término da investigação penal e assim que terminarmos toda essa investigação, nós poderemos apresentar para a sociedade e os poderes públicos tudo o que aconteceu”, finalizou.

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Versão da atiradora

 

 

Bruna afirmou ter ido até a residência das vítimas para contar a Genuir que a filha mantinha um caso com o seu marido.

 

 

A conversa, segundo ela, ia bem até que Genuir chamou a esposa, que teria chegado alterada e a xingando.

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A partir desse momento armou-se uma confusão generalizada.

 

 

Então chegaram ao local, o pai e o marido de Bruna, seguidos por Marcelo, irmão da rival.

 

 

Marcelo, que foi o primeiro a ser atingido pelos disparos, segundo o documento [depoimento de Bruna], estava muito alterado e também xingando. Ele teria chegado a bater a porta do carro na mãe de Bruna, além de derrubar e agredir a gestante.

 

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O marido só teria interferido para pedir calma e tentar levar a esposa para dentro do carro no início da confusão; depois disso, Bruna alegou à Polícia não ter visto ele “fazer nada”.

 

 

O primeiro disparo foi efetuado contra Marcelo, que corria atrás do pai de Bruna enquanto ele carregava um facão nas mãos. Ela disse que “disparou sem direção certa”.

 

 

Em seguida “o pai dele veio na direção da interrogada que com medo, atirou para se defender, defender sua família”, disse ela no depoimento. O tiro teria sido de frente, enquanto ele corria em sua direção.

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