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POLÍTICA NACIONAL

Exposição exalta importância de rede de apoio na luta contra câncer de mama

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Foi inaugurada nesta segunda-feira (10), no Senado, a exposição fotográfica Amor I Love You, parte da campanha Outubro Rosa, de prevenção ao câncer de mama. Promovida pela Recomeçar — Associação de Mulheres Mastectomizadas de Brasília, a mostra visa fortalecer a pauta do combate ao câncer no Congresso Nacional e estimular o diagnóstico precoce da doença. As fotografias podem ser vistas pelo público de segunda a sexta-feira, na Senado Galeria (que fica no corredor que liga o edifício principal do Senado ao Anexo 1).

Com apoio, no Senado, da Procuradoria Especial da Mulher e do senador Nelsinho Trad (PSD-MS), a exposição retrata oito mulheres, associadas da Recomeçar, que tiveram a mama reconstruída após mutilação decorrente do tratamento contra o câncer (a mastectomia, que consiste na retirada cirúrgica da mama, é uma forma de tratar a doença). Nas fotos, elas seguram um coração e o oferecem a um ente querido que esteve ao lado delas nas fases mais difíceis da vida, como o tratamento oncológico. A legenda das imagens traz breves depoimentos, uma descrição sobre o tipo de câncer de mama que tiveram e o tratamento que fizeram.

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A fundadora e presidente da associação, Joana Jeker, participou da abertura do evento. Ela é também uma das modelos da exposição, pois teve câncer de mama. O diagnóstico veio em 2007, aos 30 anos. Antes, ela já havia perdido a mãe para a mesma doença. Hoje Joana é uma liderança no tema.

— O câncer não espera; ele avança e, dependendo do tipo, muito rapidamente. Por isso queremos que mais e mais mulheres tenham acesso à informação e ao tratamento. Se diagnosticado no início, a chance de cura é de 95%. A exposição deste ano exalta a importância dos laços criados e da rede de apoio — afirma.

Joana acredita que ver mulheres que já passaram pelo tratamento e conseguiram reconstruir sua confiança, autoestima e força de viver é um importante instrumento para o enfrentamento da doença e o incentivo à procura pelo diagnóstico precoce.

As fotos têm uma abordagem positiva, no mesmo estilo das exposições anteriores — promovidas em 2013, 2014, 2015, 2016, 2019 e 2021. O público alcançado é estimado pela associação em mais de 100 mil pessoas.

Risco para as mulheres

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de mama é a causa de maior mortalidade entre as mulheres e o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo, perdendo apenas para o câncer de pele. É ele a primeira causa de morte por câncer na população feminina em todas as regiões do Brasil, exceto na Região Norte, onde o câncer do colo do útero ocupa essa posição.

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Medo e desinformação são apontados pelo Inca como os principais fatores que atrasam o diagnóstico precoce e o tratamento. O sintoma mais comum é o aparecimento de nódulo, geralmente indolor, duro e irregular. Mas há tumores de consistência branda, globosos e bem definidos, que podem também ser malignos. Por isso, é fundamental consultar um médico e fazer exames preventivos regularmente.

Mudanças nos hábitos de vida, como praticar atividades físicas regularmente, manter o peso corporal adequado, adotar uma alimentação mais saudável, bem como evitar ou reduzir o consumo de bebidas alcóolicas, são igualmente importantes para prevenir o câncer de mama.

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Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

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POLÍTICA NACIONAL

Prestadores de serviço de apps não têm relação de emprego, define projeto

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O senador Wilder Morais (PL-GO) apresentou projeto de lei que define condições em que não se configuraria relação de emprego entre prestadores de serviços e plataformas tecnológicas de intermediação com usuários. Para ele, a proposta daria fim à insegurança jurídica quanto ao trabalho relacionado a aplicativos de celular, por meio de plataformas de entrega e de transporte.

Ao alterar a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), o PL 4.737/2023 define que nos trabalhos em parceria ou colaboração entre prestadores de serviço e usuários através de aplicativos, com a intermediação de plataformas tecnológicas, não se configura a prestação pessoal ou a pessoalidade, quando o prestador de serviço puder indicar um ou mais substitutos (outros colegas) para o exercício das mesmas funções, com o uso dos mesmos instrumentos.

Também fica estabelecido que não se configura a subordinação jurídica ou o trabalho sob dependência nessas relações, quando inexistente a previsão de qualquer penalidade aos prestadores que cancelarem ou rejeitarem serviços.

Para o senador Wilder a jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho (TST) mostra-se “controversa e insegura” em relação às relações de trabalho firmadas entre plataformas de aplicativos e seus prestadores de serviços.

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“Vivemos uma insegurança jurídica e algumas plataformas chegam a ameaçar a suspensão de suas atividades em função da possibilidade de arcar com os encargos sociais associados ao emprego celetista, além das despesas jurídicas e administrativas consequentes. Registre-se que a maioria dos trabalhadores, tampouco, quer ou exige uma relação de emprego. Busca-se, no mais das vezes, a flexibilidade que essas modalidades de trabalho permitem”, afirma o senador.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

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