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Política

Bolsonaro diz que “faltou maconha” em manifestações contra o governo

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Depois de dois dias sem se pronunciar, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), nesta segunda-feira (31), quebrou o silêncio sobre as manifestações realizadas no sábado (29) contra o governo dele. Mais de 100 cidades registraram atos pedindo o impeachment do chefe do Executivo.

 

“Vocês sabem por que teve pouca gente nessa manifestação da esquerda no fim de semana? Porque a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal estão apreendendo muita maconha pelo Brasil. Faltou erva e dinheiro para o movimento aí”, disse Bolsonaro a apoiadores na saída do Palácio do Alvorada.

 

O mandatário aproveitou a oportunidade para contra-atacar a fala do advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay – que no sábado participou do ato contra o presidente, em Brasília, e o chamou de “fascista irresponsável”.

 

“Vocês podem notar que estou de amarelo, porque esses fascistas quiseram arredar nosso sonho. Lutaram pela morte quando nós lutamos pela vida. Estou de verde e amarelo porque temos que resgatar as nossas cores”, disse o criminalista.

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“Nessa manifestação do PT, o Kakay estava falando contra mim, sinal que estamos no caminho certo, né? Para o Kakay estar reclamando… Aquele que entra de bermuda em qualquer lugar. Na Presidência, ele não entra”, disse Bolsonaro sobre a declaração de Kakay.

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O momento foi compartilhado por um canal simpatizante ao governo.

Manifestações

No sábado (29/5), manifestantes foram às ruas e promoveram atos contra a gestão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em mais de 100 cidades brasileiras.

 

Apesar de várias organizações políticas terem optado por não aderir aos protestos, movimentos sociais, torcidas organizadas, sindicatos, personalidades políticas e artistas convocaram manifestações em ao menos 100 cidades brasileiras.

 

A exigência de que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), dê seguimento aos processos de impeachment de Bolsonaro esteve na pauta dos manifestantes. Os atos também reivindicaram por uma gestão mais eficiente da pandemia e pela aceleração da vacinação contra a Covid-19, e ainda protestaram contra privatizações e reforma administrativa.

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