O ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (DEM) afirmou que o protesto de caminhoneiros, que teve início no último dia 21, trouxe reflexos até para o projeto do Democratas em Mato Grosso.
O partido contratou uma pesquisa qualitativa e quantitativa para definir o caminho a ser percorrido nas próximas eleições. A ideia da sigla é lançar candidaturas tanto ao Governo quanto ao Senado.
Entre os principais nomes ventilados para concorrer a esses cargos estão o do próprio Mauro e o do ex-senador Jaime Campos. Havia, inclusive, a expectativa de que, ainda nesta semana, o ex-prefeito anunciasse sua decisão em concorrer ao Paiaguás ou não.
Estamos aguardando a pesquisa do partido que atrasou, pois foi prejudicada no deslocamento aos municípios em função da greve dos caminhoneiros
Estamos aguardando a pesquisa do partido que atrasou, pois foi prejudicada no deslocamento aos municípios em função da greve dos caminhoneiros, disse Mauro ao MidiaNews.
A decisão será do partido como um todo. Não somente minha, acrescentou o ex-prefeito.
Decepção
Por enquanto, Mauro segue participando dos encontros regionais do DEM, que tiveram início no dia 18.
Segundo ele, as reuniões são importantes para conversar com lideranças do interior e ouvir as opiniões de cada uma delas, além da população em geral.
Mauro, que aparece liderando pesquisas de intenção de voto para o Governo, disse que tem constatado no interior do Estado, um sentimento de decepção e frustração das pessoas com relação ao atual Governo.
Muito mais que uma aceitação ao meu nome, tenho visto as pessoas decepcionadas com o Governo e muito preocupadas com o futuro do Estado. Vi pelo interior muitas reclamações e um desejo de mudança, disse.
Existe uma desesperança muito grande no Estado, uma frustração muito grande. Começamos os encontros pela região Oeste e vi as pessoas pedindo o mesmo que pediam há oito anos, quando fui candidato a governador. Passaram oito anos e essas pessoas ainda desejam as mesmas coisas. Existe uma desesperança grande e a expectativa de que, num próximo mandato, independente de quem seja o governador, possa haver mudança nesse cenário