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DO OUTRO LADO DO MUNDO

Lula desembarca em Hiroshima para participar de cúpula do G7

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Após 14 anos, Brasil volta ao encontro das economias mais industrializadas do mundo. Presidente terá reuniões com diversos líderes, como Emmanuel Macron, da França, e Olaf Scholz, da Alemanha.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarcou em Hiroshima, onde participará, na condição de convidado, da reunião de cúpula do G7. Lula chegou ao Japão no início da tarde desta quinta-feira (18), no horário de Brasília, madrugada de sexta-feira (19) no horário local.

A presença de Lula no G7 marca o retorno do Brasil, após 14 anos, à reunião do grupo que reúne as sete economias mais industrializadas do mundo (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália Japão e Reino Unido).

É praxe que outros países sejam convidados. Nesta edição, foram oito nações convidadas (Índia, Indonésia, Austrália, Ilhas Cook, Comores, Coreia do Sul, Vietnã e Brasil).

A última participação de um presidente do Brasil no G7 foi em 2009, com o próprio Lula. O petista pretende abordar temas como combate à fome, preservação ambiental e guerra na Ucrânia. Um dos documentos que deve sair após a cúpula tratará dos impactos de guerra na segurança alimentar.

Lula tenta desde o início do terceiro mandato, em janeiro, colocar-se como um possível mediador de um acordo de paz entre Rússia e Ucrânia. Declarações do presidente, contudo, geraram críticas dos Estados Unidos por considerá-las pró-Rússia.

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Lula passou a criticar de forma mais enfática a invasão russa do território ucraniano, enquanto se opõe ao fornecimento de armas pelos EUA e União Europeia à Ucrânia.

Sessões de trabalho

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A agenda de Lula durante a cúpula do G7 prevê três reuniões com os presidentes e primeiros-ministros dos demais países presentes:

Primeira sessão de trabalho: trabalhando juntos para enfrentar múltiplas crises;

Segunda sessão de trabalho: esforços conjuntos para um planeta resiliente e sustentável;

Terceira sessão de trabalho: rumo a um mundo pacífico, estável e próspero.

Lula e os demais líderes devem fazer uma visita ao Parque Memorial da Paz de Hiroshima, dedicado às cerca de 166 mil pessoas que, segundo estimativas oficiais, morreram quando a cidade foi alvo da primeira bomba atômica usada em contexto de guerra, em 1945.

Lula também terá, à margem da cúpula, encontro com um grupo de empresários japoneses e representantes do banco de financiamento JBIC. Participarão representantes dos conglomerados Mitsui, NEC, Nippon Steel e Toyota.

Antes de embarcar de volta para o Brasil, Lula fará uma coletiva de imprensa na noite de domingo (horário de Brasília).

Agendas bilaterais

O governo brasileiro fechou uma série de reuniões separadas de Lula com outros chefes de Estado ou de governo que também estarão no G7. O Planalto confirmou até o momento sete audiências:

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Primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese

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Presidente da Indonésia, Joko Widodo

Primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida

Presidente da França, Emmanuel Macron

Primeiro-ministro da Alemanha, Olaf Scholz

Primeiro-ministro do Vietnã, Pham Minh Chinh

Secretário-geral da ONU, António Guterres

O Itamaraty e auxiliares de Lula também trabalham com a possibilidade de reuniões com representantes dos governos da Índia e do Canadá.

As reuniões com lideranças de outros países ocorrem entre sexta e domingo (21). Lula tem interesse nos encontros para reforçar a retomada das relações do Brasil no cenário internacional após quatro anos de isolamento no governo de Jair Bolsonaro.

No encontro com o primeiro-ministro japonês, que o convidou para o G7, Lula pretende tratar de investimentos, cooperação na área de descarbonização e a integração da comunidade brasileira no Japão (cerca de 204 mil pessoas), além de esforços para encerrar a guerra na Ucrânia e para combater as mudanças climáticas.

A expectativa é de que Lula trata da guerra e de preservação ambiental nos encontros com Macron e Scholz. Os líderes de França e Alemanha também tentam desde o ano passado intermediar o final do conflito.

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GERAL

Racha Bolsonarista: Deputados do PL ironizam prefeito de SINOP

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Uma disputa política tomou conta da cidade de Sinop, no Mato Grosso, após a visita do ex-presidente Jair Bolsonaro na semana passada. Os deputados estadual Gilberto Cattani e federal Abilio Brunini, ambos do PL, anunciaram que não apoiarão a reeleição do prefeito Roberto Dorner, também do PL, após um episódio polêmico durante a carreata com a presença de Bolsonaro.

 

Segundo relatos, durante a visita do ex-presidente, Dorner e sua esposa foram impedidos de subir no carro de Bolsonaro, o que gerou descontentamento por parte dos deputados Cattani e Brunini. Em resposta às acusações de “ciúmes” por parte do prefeito, Cattani ironizou a situação e afirmou que não sente ciúmes de homens, destacando sua orientação sexual.

 

Além disso, Cattani deixou claro que não apoiará Dorner e rejeita qualquer tipo de pressão partidária para seguir uma decisão contrária à sua opinião. Já o deputado federal Abilio Brunini declarou seu apoio à candidata do Novo, Mirtes Grotti, que participou do evento com Bolsonaro em Sinop.

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A disputa política se intensificou com a filiação de Dorner ao PL por meio da articulação do senador Wellington Fagundes, o que gerou descontentamento por parte dos deputados Cattani e Brunini, assim como da deputada federal Amália Barros. A confirmação de Dorner como candidato do PL pelo presidente nacional do partido, Valdemar da Costa Neto, levou à migração da empresária Mirtes para o Novo, causando divisão dentro da legenda.

 

Assim, a visita de Bolsonaro à cidade desencadeou um racha político entre membros do PL em Sinop, evidenciando as tensões e disputas internas dentro do partido.

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