DESABAFO

Mauro estranha decisão do TCE: “tsunami da desonestidade destroi Cuiabá”

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O governador Mauro Mendes (UB) comentou a decisão do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) em suspender o parecer prévio que havia reprovado as contas do ano de 2022 da prefeitura de Cuiabá na gestão de Emanuel Pinheiro (MDB). Na visão do chefe do Executivo Estadual, a determinação é ‘estranha’ e o órgão de controle deverá se explicar à sociedade cuiabana.

Na quarta-feira (8), o conselheiro Valter Albano da Silva, suspendeu a reprovação das contas de Emanuel e determinou que a Câmara de Vereadores aguarde a conclusão da votação do recurso do prefeito em plenário para votar as contas do gestor. “Não conheço detalhes da decisão, mas eu diria como cidadão que parece muito estranho. O TCE terá que explicar muita coisa para a sociedade”, comentou Mendes nesta quinta-feira (9).

O gestor criticou, ainda, as declarações de alguns aliados do prefeito da capital sobre o repasse de R$ 50 milhões que o Governo de Mato Grosso fará ao Rio Grande do Sul, para ajudar nas obras de reconstrução do Estado. O auxílio vai usar os recursos arrecadados pelo Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab), que recebe contribuições do setor produtivo.

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O vereador Renivaldo Nascimento (PSDB) defendeu que a Saúde na capital poderia também ser auxiliada pelo Governo do Estado de forma semelhante. “A Saúde de Cuiabá é outro problema, não dá para comparar as duas coisas. Alias, até dá parar comparar. É um tsunami o que ocorre em Cuiabá. A capital está sendo destruída não por um fenômeno natural, mas pela incompetência e desonestidade da condução da política pública da nossa cidade. Aqui em Cuiabá, merece não uma intervenção de dinheiro, mas de outro tipo”, disparou o gestor.

O repasse foi proposto pelo governador na segunda-feira (6) e aprovado pela Assembleia Legislativa (ALMT) na sessão de quarta-feira. Mendes relembrou  o período em que a Pasta esteve sob o comando do Estado, durante a intervenção decretada pelo Poder Judiciário e proposta pelo Ministério Público Estadual. “Pegamos a Saúde em frangalhos em março de 2023, mas com trabalho e seriedade da equipe durante dez meses as coisas foram melhorando. Uma sequência de boas notícias se sucederam nesse período. Em dezembro isso se encerrou e o caos voltou. Está muito claro o que acontece em Cuiabá, só não enxerga quem é cego e não quer tomar decisões”, avaliou Mauro Mendes.

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