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SAÚDE

ABSURDO: Corpo de agente de saúde que morreu de Covid foi trocado em MT

Publicado em


Legenda: Reprodução.

O corpo da agente comunitária de saúde Silvana Nardes, de 43 anos, que morreu de Covid-19, em Primavera do Leste (MT), nessa quarta-feira (26), foi trocado por outro que acabou sendo enterrado no lugar dela. Silvana atuava como agente de saúde há oito anos na Unidade de Saúde da Família 2, no Centro Leste.

 

O suposto corpo da servidora chegou em Primavera do Leste pela manhã. Amigos e familiares chegaram a fazer um cortejo e o sepultamento aconteceu. Duas horas depois a Secretaria de Saúde de Cuiabá ligou informando o erro. Disse que o corpo não era da agente de saúde.

 

A Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá emitiu uma nota dizendo que atribuição da unidade hospitalar é identificar, preparar e entregar o corpo para funerária. Alegou que o erro foi da funerária prestadora do serviço.

 

O proprietário da funerária contou que o motorista pegou o corpo que foi indicado pelo guarda do necrotério. Ainda segundo o proprietário, o funcionário entrou recentemente na empresa e acabou não conferindo os nomes.

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O corpo enterrado por engano foi desenterrado e levado para Cuiabá. Ainda não há informações de quem seja a vítima. O verdadeiro corpo de Silvana foi sepultado no final da noite.

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O Comitê de Enfrentamento à Covid-19 disse que Silvana deu entrada na UPA no dia 14 de agosto. No dia 19 foi transferida para a UTI de um hospital em Cuiabá, onde permaneceu internada até o falecimento.

 

A Prefeitura de Primavera do Leste emitiu uma nota de pesar pela morte dela. "Ela sempre foi vista como uma brilhante profissional e se destacava pela proatividade, seu perfil de liderança, e voz ativa para defender o que acreditava como justo", diz a nota.

 

Ela deixa o marido e um filho.

 

Confira a nota da prefeitura de Cuiabá na íntegra:

 

A Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá esclarece:

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-Existe um protocolo dentro do Hospital Referência COVID-19 para a liberação dos pacientes que foram a óbito. Após a constatação do óbito e de todos os trâmites legais, o falecido é colocado dentro de um invólucro impermeável, com seu nome afixado na altura do peito dele. Depois é colocado em um segundo invólucro, que também tem o nome do paciente afixado e levado para o necrotério.

 

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-A funerária contratada pela família vai até o hospital para fazer a retirada do paciente que foi a óbito. O serviço de óbito do Hospital Referência tem a responsabilidade de abrir o necrotério para que a funerária entre e leve o paciente correspondente à sua prestação de serviço. A responsabilidade de identificar o paciente que será levado é da funerária.

 

-No caso em questão, a funerária entrou no necrotério e levou uma pessoa que não correspondia ao seu serviço.

 

A Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá se solidariza com a família, que já passa pela dor do luto e que foi intensificada com este equívoco.

Fonte: Folha Max

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