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SAÚDE

Aposentada morre com Covid em MT 1 dia após conseguir UTI na Justiça

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A aposentada Albertina de Souza Claro, 68 anos, diagnosticada com Covid-19 na segunda-feira (15/6), faleceu na noite de quinta-feira (18/6), um dia após ter sido transferida em estado grave do Hospital São Lucas, em Lucas do Rio Verde, para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de Sinop. A transferência foi feita um dia após a Defensoria Pública de Mato Grosso conseguir liminar na Justiça.

“Infelizmente tomamos conhecimento no início da tarde desta sexta-feira que a senhora Albertina faleceu. A família e a Defensoria Pública se empenharam muito para que ela tivesse o atendimento intensivista, mas o desfecho foi triste. Essa é a nossa luta, um dia ficamos felizes pela vitória de conseguir superar uma etapa e noutro, muitas vezes, ficamos tristes. Temos que estar com o psicológico bem forte, bem preparado, nem todo desfecho é feliz”, disse o defensor público que atua em Lucas do Rio Verde e atendeu o caso, Fábio Barbosa.

Abalada, a família de Albertina informa que tudo foi muito rápido e confuso. A idosa morava com o neto de 28 anos e desde a semana passada apresentou sintomas virais e foi levada para um Posto de Saúde da cidade. “Ela já foi para o posto se sentindo muito mal, com falta de ar, dores e lá, não fizeram exames para ver o pulmão dela e a mandaram para casa, dizendo que era pneumonia. Penso que ela tinha que ter sido internada naquele dia”, afirma a nora, Tatiane Reginald Claro.

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A visita ao posto foi no dia 11 ou 12, a família não lembra a data precisa, mas sabe que no final de semana Albertina piorou. “No sábado e no domingo ela só queria ficar deitada e já estava sem vontade de comer. Levamos ela para o Hospital na segunda-feira (15/6), onde não tinha UTI, pois faltam médicos intensivistas, e lá, ficamos sabendo que o pulmão dela já tinha superado em inflamação o quadro de uma pneumonia”, lembra Tatiane.

No dia seguinte a nora conta que ficaram sem informações, apesar de irem várias vezes no hospital ao longo do dia. Na noite de terça-feira (16/6) a família foi informada que a situação dela tinha piorado e que ela precisaria de uma UTI. “Ela passou muito mal, foi entubada e fomos atrás de uma UTI, conseguimos a decisão com o apoio da Defensoria e ela foi para Sinop. Lá, o Hospital Regional nos ligou 00h de quinta-feira (18/6) e disse que tínhamos que ir 7h desta sexta-feira, conversar com o médico”.

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Tatiana informa que no Hospital Regional tomaram conhecimento que Albertina tinha falecido às 23h de quinta-feira. “Tudo foi muito rápido e vivemos uma situação que nunca vimos. Ela não terá um velório, não pudemos ver ela antes, nos despedir. Acreditávamos que ela conseguiria superar a doença. Vimos muitas pessoas na idade dela vencer, mesmo após passar por uma UTI. A família está muito abalada”.

O filho de Albertina, Reginaldo Claro e Tatiane apresentaram sintomas leves da Covid-19 e passaram a tomar hidroxicloroquina e azitromicina, sob recomendação médica, após o diagnóstico de Albertina ser confirmado.

TEXTO:Folha Max

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SAÚDE

Saiba como funcionam os polos para pacientes com dengue no Rio

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Até o fim desta semana, a cidade do Rio de Janeiro terá dez polos de saúde específicos para atender a pacientes com suspeita de dengue. O primeiro deles, em Curicica, na zona oeste da cidade, foi inaugurado na manhã desta segunda-feira (5). A capital entrou hoje em situação de emergência devido à doença.

Haverá polos também em Campo Grande, Santa Cruz e Bangu (na zona oeste), Complexo do Alemão, Madureira, Del Castilho e Tijuca (na zona norte), Gávea (na zona sul) e Centro.

A abertura dos polos é uma das ações do plano de contingência de enfrentamento à dengue, criado pela prefeitura do Rio, uma vez que a cidade já registrou, este ano, 11 mil casos da doença, com 360 deles necessitando de internação.

Os polos vão funcionar nas dependências de unidades básicas de saúde. No caso de Curicica, por exemplo, está localizado dentro do Centro Municipal de Saúde Raphael de Paula Souza.

Atendimento

O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, orienta as pessoas a procurarem atendimento nos polos ou em redes de atenção básica se começarem a sentir sintomas da dengue, que incluem febre alta, dor de cabeça, dor no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos.

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Assim que chegam ao polo, os pacientes têm uma amostra do sangue recolhida para a confirmação do diagnóstico, que é dado cerca de uma hora depois da coleta. No local, também há cadeiras e macas para hidratação venosa e oral.

A equipe de saúde, formada por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, fará também a classificação da gravidade do quadro. Os quadros mais graves serão encaminhados para internação como “vaga zero” (emergência), através da Central Municipal de Regulação.

O plano de contingência também prevê a destinação de leitos exclusivos para a internação desses pacientes. No Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, por exemplo, que funciona como uma unidade de referência inicial, foram separados 20 leitos.

No próprio Centro Municipal de Saúde Raphael de Paula Souza, também haverá um setor destinado à internação de pacientes com dengue e outras arboviroses (doenças transmitidas por artrópodes, como mosquitos e carrapatos).

“Esse nosso primeiro polo consegue fazer todo o tratamento. O paciente chega, colhe sangue, consegue fazer hemograma, consegue colher sorologia. Se precisar de hidratação, faz hidratação venosa e oral aqui mesmo. E, se precisar de internação, também tem leitos dedicados aqui para arbovirose e infectologia. O objetivo é que a gente consiga reduzir o número de casos graves e reduzir o número de óbitos por dengue. Esse tratamento precoce faz toda a diferença”, afirmou Soranz.

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Caso haja necessidade, mais centros de atendimento poderão ser abertos, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Além dos polos, os 150 centros de hidratação montados no final do ano passado nas unidades de saúde para o atendimento de devido aos efeitos do calor também serão usados na assistência às pessoas com dengue.

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Fonte: EBC SAÚDE

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