SAÚDE

Cidade de MT tem caso suspeito de infecção por cepa ‘indiana’ do coronavírus

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O secretário municipal de Saúde, Vinicius Amoroso, confirmou agora há pouco, o registro do primeiro caso suspeito de infecção causada pela cepa do Coronavírus surgida na Índia. Até o momento há a confirmação de contaminações por essa variante nos estados do Maranhão e São Paulo. Segundo os cientistas, não há comprovação de que a nova cepa seja mais agressiva ou resistente às vacinas.

 

A notícia sobre o caso suspeito em Rondonópolis foi repassada pelo secretário Vinicius Amoroso durante uma live realizada hoje pelo portal.

 

“A nossa médica infectologista, doutora Danielli, acaba de nos informar que estamos com um motorista de caminhão que veio do Pará com suspeita de infecção pela nova cepa do coronavírus. Ele já foi internado na UTI do Hospital Regional de Rondonópolis e segue sob observação”, disse Vinicius.

 

O virologista Bruno Monteiro Carneiro, que é professor da UFR e doutor em genética, também participava da live e comentou o caso. Conforme ele o registro merece atenção das autoridades da saúde, mas não há motivos para pânico.

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“O primeiro contato do vírus com o ser humano foi no ano passado e ele está se adaptando, o que explica essas mutações. Era esperado o surgimento dessas variantes. Já tínhamos a cepa do Amazonas, do Reino Unido, da África do Sul e, agora, essa da Índia. O vírus que está se adaptando ao novo ambiente”, explicou.

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Bruno Monteiro destacou que as medidas já usadas para a prevenção de contágios valem também para estas novas variantes.

 

“O ponto positivo é que até o momento nenhuma dessas cepas trouxe alguma variação clínica. Os pacientes evoluem de forma muito semelhante. Nenhuma é mais agressiva ou causa morte mais rápida que as outras”, destacou.

 

“Outra boa notícia é que até o momento sabe-se que todas as cepas são sensíveis à vacina. Então, as pessoas vacinadas estão protegidas tanto do vírus original como de suas variantes. Nas próximas semanas sairão estudos que devem demonstrar também a capacidade de proteção contra essa cepa mais recente, que chegou ao Brasil”.

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Tanto o virologista como o secretário de saúde reiteraram o apelo para que as pessoas se vacinem e mantenham as medidas preventivas como o uso de máscara, de álcool em gel e o distanciamento social.

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Lucas do Rio Verde

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