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SAÚDE

Covid-19: genética oferece proteção natural contra a doença

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Covid-19: genética oferece proteção natural contra a doença
CDC / Unsplash
Covid-19: genética oferece proteção natural contra a doença

Pesquisadores tentam descobrir o porquê algumas pessoas parecem ter uma proteção natural à Covid-19. Dois estudos brasileiros, publicados recentemente, podem ajudar a responder essa questão.

No primeiro deles, os cientistas analisaram 142 pessoas. Destas, 87 tinham mais de 90 anos, que apresentaram apenas sintomas leves da Covid-19 ou que permaneceram assintomáticas após testarem positivo para o novo coronavírus. As outras 55 eram pessoas com menos de 60 anos, que desenvolveram quadros graves ou a morreram em decorrência da doença.

O objetivo era encontrar possíveis genes de resistência ao SARS-CoV-2 e entender mecanismos envolvidos na proteção a idosos, que são considerados grupos de risco, e no desenvolvimento de casos graves em pessoas mais jovens.

Os resultados mostraram que o grupo com Covid-19 leve apresentou duas vezes mais variantes do gene MUC22, em comparação com os pacientes com casos graves. Essa variante também apareceu com mais frequência nos superidosos resilientes, que não desenvolveram a doença, apesar da infecção.

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A hipótese dos pesquisadores é que essas mutações estejam atuando na redução da resposta imune hiperativa contra o SARS-CoV-2. Isso conferiria proteção das vias aéreas contra o vírus.

A equipe também encontrou outros gois genes associados a resposta do organismo contra o Sars-CoV-2. Esses achados só foram possíveis por usar amostras de população miscigenada, como é o caso do Brasil.

A terceira descoberta está ligada a uma variante do gene HLA-A, que apareceu duas vezes mais em indivíduos que apresentaram a forma grave da doença. Esse gene é um dos responsáveis por mostrar para as células de defesa quais proteínas estão dentro daquela célula.

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No outro estudo, os cientistas concluíram que não apenas a genética, mas também a evolução clínica afetam a intensidade da resposta ao coronavírus e à presença de sintomas de longo prazo.

De acordo com os pesquisadores, a genética explicaria o fato de os dois terem sido infectados simultaneamente e desenvolvido uma forma grave da doença. Já a evolução clínica, caracterizada pelo tempo de internação mais longo de apenas um deles, estaria associada à Covid longa.

*Com informações da Agência O Globo

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Fonte: IG SAÚDE

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SAÚDE

Saiba como funcionam os polos para pacientes com dengue no Rio

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Até o fim desta semana, a cidade do Rio de Janeiro terá dez polos de saúde específicos para atender a pacientes com suspeita de dengue. O primeiro deles, em Curicica, na zona oeste da cidade, foi inaugurado na manhã desta segunda-feira (5). A capital entrou hoje em situação de emergência devido à doença.

Haverá polos também em Campo Grande, Santa Cruz e Bangu (na zona oeste), Complexo do Alemão, Madureira, Del Castilho e Tijuca (na zona norte), Gávea (na zona sul) e Centro.

A abertura dos polos é uma das ações do plano de contingência de enfrentamento à dengue, criado pela prefeitura do Rio, uma vez que a cidade já registrou, este ano, 11 mil casos da doença, com 360 deles necessitando de internação.

Os polos vão funcionar nas dependências de unidades básicas de saúde. No caso de Curicica, por exemplo, está localizado dentro do Centro Municipal de Saúde Raphael de Paula Souza.

Atendimento

O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, orienta as pessoas a procurarem atendimento nos polos ou em redes de atenção básica se começarem a sentir sintomas da dengue, que incluem febre alta, dor de cabeça, dor no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos.

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Assim que chegam ao polo, os pacientes têm uma amostra do sangue recolhida para a confirmação do diagnóstico, que é dado cerca de uma hora depois da coleta. No local, também há cadeiras e macas para hidratação venosa e oral.

A equipe de saúde, formada por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, fará também a classificação da gravidade do quadro. Os quadros mais graves serão encaminhados para internação como “vaga zero” (emergência), através da Central Municipal de Regulação.

O plano de contingência também prevê a destinação de leitos exclusivos para a internação desses pacientes. No Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, por exemplo, que funciona como uma unidade de referência inicial, foram separados 20 leitos.

No próprio Centro Municipal de Saúde Raphael de Paula Souza, também haverá um setor destinado à internação de pacientes com dengue e outras arboviroses (doenças transmitidas por artrópodes, como mosquitos e carrapatos).

“Esse nosso primeiro polo consegue fazer todo o tratamento. O paciente chega, colhe sangue, consegue fazer hemograma, consegue colher sorologia. Se precisar de hidratação, faz hidratação venosa e oral aqui mesmo. E, se precisar de internação, também tem leitos dedicados aqui para arbovirose e infectologia. O objetivo é que a gente consiga reduzir o número de casos graves e reduzir o número de óbitos por dengue. Esse tratamento precoce faz toda a diferença”, afirmou Soranz.

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Caso haja necessidade, mais centros de atendimento poderão ser abertos, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Além dos polos, os 150 centros de hidratação montados no final do ano passado nas unidades de saúde para o atendimento de devido aos efeitos do calor também serão usados na assistência às pessoas com dengue.

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Fonte: EBC SAÚDE

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