Search
Close this search box.

SAÚDE

Em MT, há uma diferença de 164 mil doses de vacinas entre enviadas e aplicadas

Publicado em

Mais de 164 mil doses de vacinas é o número da discrepância entre o que o Ministério da Saúde afirma ter enviado a Mato Grosso e o que foi aplicado na população, segundo o Governo do Estado. O valor é considerado alto e as vacinas dariam conta de imunizar quase toda a população de idosos de Cuiabá e Várzea Grande. Isso porque na Capital o número de idosos é de cerca de 50 mil e, em VG, quase 25 mil.

 

De acordo com o Vacinômetro do SUS, plataforma onde o Governo Federal divulga o envio de vacinas aos estados, MT já recebeu 447.960 doses. Mas ao cruzar as informações com o que foi distribuído aos municípios, o número é de 386.396, o que dá uma diferença de 61.564. Já o que os municípios, de fato, aplicaram foram 227.151.

Portanto a diferença entre o que Governo Federal divulga que enviou e o que os municípios afirmam que aplicaram, é de 164.101 mil doses. Até duas semanas atrás, a orientação dada pelo Ministério era para que fossem distribuídas pelos estados as vacinas somente para a primeira dose e que retivessem a segunda dose para garantir a aplicação na segunda fase. Para a imunização, é necessária a aplicação de duas doses com diferenças de 2 a 4 semanas entre elas.

Leia Também:  Acidente entre duas motocicletas deixa uma vítima em Lucas do Rio Verde

Contudo, o Governo Federal mudou o entendimento e orientou a aplicação imediata das primeiras doses, assim que fossem enviadas aos estados e municípios. Com as remessas chegando a “conta gotas”, os custos com logística aumentaram e a Secretaria de Estado de Saúde (SES) chegou a mobilizar transporte área para entregar pouca quantidade de vacinas. Alguns municípios mais distantes da Capital, chegaram a receber em torno de 100 doses em uma remessa.

A situação deixou em alerta o deputado federal Doutor Leonardo (SD) que tem articulado reuniões com o ministro da Saúde Marcelo Queiroga. Na semana passada, o líder da bancada de MT no Congresso cobrou de Queiroga o envio de mais vacinas ao estado que é um dos últimos na fila de recebimento. O ministro alegou que MT recebeu menos vacinas por ter população mais jovem. Ele deve ainda participar de audiência na Câmara nesta quarta (31) e será questionado sobre a situação.

Outro lado

A Secretaria de Estado de Saúde e questionou sobre a discrepância nos dados de vacinação, mas até a publicação desta matéria, não recebeu resposta. O espaço segue aberto, caso a SES queira se manifestar.

Leia Também:  Mulher de 60 anos é arremessada e morre em batida entre motos; Veja vídeo

Anúncio
COMENTE ABAIXO:
Anúncio

SAÚDE

Saiba como funcionam os polos para pacientes com dengue no Rio

Publicados

sobre

Até o fim desta semana, a cidade do Rio de Janeiro terá dez polos de saúde específicos para atender a pacientes com suspeita de dengue. O primeiro deles, em Curicica, na zona oeste da cidade, foi inaugurado na manhã desta segunda-feira (5). A capital entrou hoje em situação de emergência devido à doença.

Haverá polos também em Campo Grande, Santa Cruz e Bangu (na zona oeste), Complexo do Alemão, Madureira, Del Castilho e Tijuca (na zona norte), Gávea (na zona sul) e Centro.

A abertura dos polos é uma das ações do plano de contingência de enfrentamento à dengue, criado pela prefeitura do Rio, uma vez que a cidade já registrou, este ano, 11 mil casos da doença, com 360 deles necessitando de internação.

Os polos vão funcionar nas dependências de unidades básicas de saúde. No caso de Curicica, por exemplo, está localizado dentro do Centro Municipal de Saúde Raphael de Paula Souza.

Atendimento

O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, orienta as pessoas a procurarem atendimento nos polos ou em redes de atenção básica se começarem a sentir sintomas da dengue, que incluem febre alta, dor de cabeça, dor no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos.

Leia Também:  GUERRA AO COVID: MT recebe mais 30,6 mil doses e inicia vacinação dos idosos com mais de 90 anos

Assim que chegam ao polo, os pacientes têm uma amostra do sangue recolhida para a confirmação do diagnóstico, que é dado cerca de uma hora depois da coleta. No local, também há cadeiras e macas para hidratação venosa e oral.

A equipe de saúde, formada por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, fará também a classificação da gravidade do quadro. Os quadros mais graves serão encaminhados para internação como “vaga zero” (emergência), através da Central Municipal de Regulação.

O plano de contingência também prevê a destinação de leitos exclusivos para a internação desses pacientes. No Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, por exemplo, que funciona como uma unidade de referência inicial, foram separados 20 leitos.

No próprio Centro Municipal de Saúde Raphael de Paula Souza, também haverá um setor destinado à internação de pacientes com dengue e outras arboviroses (doenças transmitidas por artrópodes, como mosquitos e carrapatos).

“Esse nosso primeiro polo consegue fazer todo o tratamento. O paciente chega, colhe sangue, consegue fazer hemograma, consegue colher sorologia. Se precisar de hidratação, faz hidratação venosa e oral aqui mesmo. E, se precisar de internação, também tem leitos dedicados aqui para arbovirose e infectologia. O objetivo é que a gente consiga reduzir o número de casos graves e reduzir o número de óbitos por dengue. Esse tratamento precoce faz toda a diferença”, afirmou Soranz.

Anúncio

Caso haja necessidade, mais centros de atendimento poderão ser abertos, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Além dos polos, os 150 centros de hidratação montados no final do ano passado nas unidades de saúde para o atendimento de devido aos efeitos do calor também serão usados na assistência às pessoas com dengue.

Leia Também:  Vacina da hepatite B foi primeira a prevenir contra um tipo de câncer

Fonte: EBC SAÚDE

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

LUCAS DO RIO VERDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA