SAÚDE

MT negocia com duas vacinas contra Covid-19 e deve começar imunização em dezembro

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O Governo de Mato Grosso está em tratativa para ser um dos estados a ter duas vacinas para teste contra a Covid-19 e deve receber do Ministério da Saúde, já no mês de dezembro, o primeiro lote para imunizar integrantes de grupo de risco, além de profissionais que estão na linha de frente do combate ao novo coronavírus

 

 

                                                             

 

 

A informação foi confirmada na manhã desta terça-feira (6) pelo secretário de Saúde Gilberto Figueiredo, que explicou que neste primeiro momento a vacina será usada para evitar que as pessoas mais vulneráveis precisem de leitos de UTI.

 

 
“Tem duas vacinas que estamos em tratativa para Mato Grosso também ser o espaço de testagem, mas tem a vacina contratualizada com o Ministério da Saúde que nós temos a expectativa de que já em dezembro possa estar disponibilizado os primeiros lotes para vacinar especialmente o grupo de risco", explicou.

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"É claro que não vai surgir uma vacina em quantidade suficiente para imunizar a população inteira de uma vez só. Então assim como nas demais campanhas de imunização existe um cronograma definindo o público alvo elegível para o primeiro momento da vacina, que serão as pessoas que estão naquele conhecido grupo de risco e os profissionais da área da saúde, que também estão bastante vulneráveis”, completou o secretário.

 

 
O comandante da pasta, no entanto, avaliou que novos lotes para imunizar todo o resto da população do Estado ainda são uma incógnita, pelo fato de a vacina ter uma grande demanda em todo mundo e pela capacidade de entrega dos laboratórios.
 

 

“Isso depende muito do desenvolvimento da vacina e da capacidade de entrega dos laboratórios. O mundo vai estar demandando pela vacina. Nenhuma campanha vacinal nos últimos anos foi para toda população É lógico que torcemos para que toda população possa ser imunizada, mas este primeiro lote que é uma aquisição já negociada com o Ministério da Saúde. A imunização no país é uma coordenação do Ministério da Saúde e dificilmente um Estado faz aquisição de vacina, porque é um volume substancial de recursos que precisa investir, mas torcemos para que não só uma vacina seja disponibilizada e que possa abarcar a maioria da população”, explicou.
 

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O secretário, por fim, analisou que a chegada do primeiro lote já fará bastante diferença e evitará muitas mortes de pessoas mais vulneráveis, além descongestionar os hospitais em todo o Estado.
 

 

“Sem dúvida, o grupo de risco é quem está mais vulnerável. Protegê-los neste momento enquanto ainda não há um medicamento claro desenvolvido para combater o Covid, é evitar que eles cheguem as unidades hospitalares, especialmente os leitos de UTIs. Eles são mais vulneráveis para infecção e os jovens são aqueles vetores que mais transmitem. Então temos que proteger o grupo de risco para diminuir o número de óbitos no país”, concluiu.

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Fonte: OLHAR DIRETO

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