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SAÚDE

Nova cepa aumenta casos de Covid em MT; mortes crescem em jovens

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Em 17 de julho de 2021 o Brasil acumulava 19.342.448 casos confirmados de Covid-19 e 541.266 mortes e Mato Grosso registrava 470.440 casos confirmados e 12.231 óbitos, indicando aumento de 3,8% dos casos e 2,7% de óbitos em duas semanas. No Brasil, de 04 a 10 de julho (SE 27) foi observada a manutenção, pela terceira semana consecutiva, de uma tendência de queda de indicadores de incidência e mortalidade por Covid-19, bem como da melhora das taxas de ocupação de UTI adulto no SUS.

 

Contudo, o número de casos e de óbitos por dia ainda permanece num patamar elevado. Esses resultados indicam que a vacinação tem feito diferença, porém, não se pode deixar de destacar que as vacinas disponíveis apresentam limites em relação ao bloqueio da transmissão do vírus, que continua circulando com intensidade.

 

A possibilidade de surgimento de variantes com potencial de reduzir a efetividade das vacinas disponíveis é preocupante, daí a importância da manutenção das medidas de distanciamento físico social, uso de máscaras, cuidados com a higiene das mãos, além da vacinação. Pela primeira vez, desde o início de dezembro de 2020, nenhum estado apresenta taxa de ocupação superior a 90%.

 

Mato Grosso é um dos 16 estados que estão em zona de alerta intermediário (≥60% e <80%). Entretanto, o estado tem a segunda pior taxa de mortalidade por Covid-19 do país e está entre as seis piores taxas de incidência entre as unidades da federação.

 

Entre as capitais, onze estão na zona de alerta intermediário, com taxas iguais ou superiores a 60% e inferiores a 80%, entre elas, Cuiabá. Desde o registro dos primeiros casos em Cuiabá, a Secretaria Municipal de Saúde, com apoio de pesquisadores da Universidade Federal de Mato Grosso, publica o Informe Epidemiológico sobre a Covid-19, com o objetivo de monitorar o padrão de morbidade e mortalidade e descrever as características clínicas e epidemiológicas dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave – SRAG pelo SARS-Cov-2 em residentes no município de Cuiabá.

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Este é o 58º informe produzido, no qual apresentam-se as informações desde a data da notificação do primeiro caso em Cuiabá até a 28ª Semana Epidemiológica (SE), compreendendo o período de 14 de março de 2020 a 17 de julho de 2021. Neste informe, destaque especial será dado ao excesso de óbitos na pandemia de Covid-19 em residentes em Cuiabá.

 

Destaques do período de 14 de março de 2020 a 17 de julho de 2021

 

– Foram registrados 96.869 casos de Covid-19 de residentes em Cuiabá, 94,9% recuperados; 8.443 internações e 3.121 mortes. Nas duas últimas semanas (SE 27 e SE 28) foram notificados 1.593 casos, 175 internações e 51 óbitos.

 

– Houve aumento na média de casos nas duas últimas semanas (SE 27 e SE 28) quando comparado com as duas semanas anteriores (SE 25 e SE 26).

 

– O número de casos registrados até o dia 17 de julho é 7,6% do esperado para o final do mês.

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– A média de idade dos pacientes internados em 2020 era de 56,2 anos de idade e em 2021 foi de 53,6 anos. Entre aqueles que foram a óbito a média de idade em 2020 foi de 65,9 anos e em 2021 de 61,6 anos, indicando o rejuvenescimento da epidemia na capital.

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– Entre os pacientes internados com evolução do caso, 41,9% dos idosos (1.440/3.437), 18,0% (874/4.857) dos adultos, e 9,1% (15/164) das crianças e adolescentes foram a óbito.

 

– Apesar da tendência de redução no número de óbitos nos meses de maio (SE 18 a 22; 02 de maio a 05 de junho de 2021) e junho (SE 23 a 26; 06 de junho a 03 de julho de 2021), ainda há um quantitativo de óbitos elevado, com 28 e 23 óbitos nas SE 27 e SE 28, respectivamente.

 

– Em 17 de julho observa-se o aumento das taxas de ocupação de leitos de UTI adulto e de UTI infantil (50,0%) e manutenção da taxa de ocupação de leitos de enfermaria na capital.

 

– A taxa de transmissão do vírus nas duas últimas semanas foi estimada em 1,12, representando uma reversão na tendência de queda apresentada nas semanas anteriores.

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– Após cerca de seis meses do início da vacinação na capital, foram aplicadas 326.356 doses, sendo 241.851 com a 1ª dose, 72.702 com a 2ª dose e 11.803 com dose única. Observamos que cerca de 30% das pessoas que receberam a primeira dose já foram imunizadas.

 

– Em 2020, foi registrado quase 50% a mais de óbitos que nos anos de 2015 a 2019. O cenário se mostrou ainda pior, quando comparamos o primeiro quadrimestre de 2021 com a média no mesmo período de 2015 a 2019 (134,3%).

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SAÚDE

Saiba como funcionam os polos para pacientes com dengue no Rio

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Até o fim desta semana, a cidade do Rio de Janeiro terá dez polos de saúde específicos para atender a pacientes com suspeita de dengue. O primeiro deles, em Curicica, na zona oeste da cidade, foi inaugurado na manhã desta segunda-feira (5). A capital entrou hoje em situação de emergência devido à doença.

Haverá polos também em Campo Grande, Santa Cruz e Bangu (na zona oeste), Complexo do Alemão, Madureira, Del Castilho e Tijuca (na zona norte), Gávea (na zona sul) e Centro.

A abertura dos polos é uma das ações do plano de contingência de enfrentamento à dengue, criado pela prefeitura do Rio, uma vez que a cidade já registrou, este ano, 11 mil casos da doença, com 360 deles necessitando de internação.

Os polos vão funcionar nas dependências de unidades básicas de saúde. No caso de Curicica, por exemplo, está localizado dentro do Centro Municipal de Saúde Raphael de Paula Souza.

Atendimento

O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, orienta as pessoas a procurarem atendimento nos polos ou em redes de atenção básica se começarem a sentir sintomas da dengue, que incluem febre alta, dor de cabeça, dor no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos.

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Assim que chegam ao polo, os pacientes têm uma amostra do sangue recolhida para a confirmação do diagnóstico, que é dado cerca de uma hora depois da coleta. No local, também há cadeiras e macas para hidratação venosa e oral.

A equipe de saúde, formada por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, fará também a classificação da gravidade do quadro. Os quadros mais graves serão encaminhados para internação como “vaga zero” (emergência), através da Central Municipal de Regulação.

O plano de contingência também prevê a destinação de leitos exclusivos para a internação desses pacientes. No Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, por exemplo, que funciona como uma unidade de referência inicial, foram separados 20 leitos.

No próprio Centro Municipal de Saúde Raphael de Paula Souza, também haverá um setor destinado à internação de pacientes com dengue e outras arboviroses (doenças transmitidas por artrópodes, como mosquitos e carrapatos).

“Esse nosso primeiro polo consegue fazer todo o tratamento. O paciente chega, colhe sangue, consegue fazer hemograma, consegue colher sorologia. Se precisar de hidratação, faz hidratação venosa e oral aqui mesmo. E, se precisar de internação, também tem leitos dedicados aqui para arbovirose e infectologia. O objetivo é que a gente consiga reduzir o número de casos graves e reduzir o número de óbitos por dengue. Esse tratamento precoce faz toda a diferença”, afirmou Soranz.

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Caso haja necessidade, mais centros de atendimento poderão ser abertos, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Além dos polos, os 150 centros de hidratação montados no final do ano passado nas unidades de saúde para o atendimento de devido aos efeitos do calor também serão usados na assistência às pessoas com dengue.

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Fonte: EBC SAÚDE

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