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SAÚDE

Óbitos de pessoas na faixa de 30 a 39 anos aumentam mais de 90% no Mato Grosso

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O aumento percentual de 92% em abril no número de óbitos por covid-19 da população na faixa etária entre 30 e 39 anos no Mato Grosso na comparação com a média para a idade desde o início da pandemia e contabilizado pelos Cartórios de Registro Civil do Estado, aponta que a vacinação em massa de sua população é o melhor caminho para a crise de saúde pública causada pelo novo coronavírus.

 

Ainda aguardando o cronograma de vacinação para suas idades em Mato Grosso, a população mais jovem viu crescer os números absolutos e percentuais de óbitos no último mês, mesmo quando comparados a março deste ano, e também em relação à média de mortes de sua faixa etária desde o início da pandemia.

 

Os dados constam no Portal da Transparência do Registro Civil (http://transparencia.registrocivil.org.br/inicio), base de dados abastecida em tempo real pelos atos de nascimentos, casamentos e óbitos praticados pelos Cartórios de Registro Civil do País, administrada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), cruzados com os dados históricos do estudo Estatísticas do Registro Civil, promovido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base nos dados dos próprios cartórios brasileiros.

 

No Estado, a faixa etária que registrou o maior percentual de aumento em relação à média desde o início da pandemia foi a da população entre 30 e 39 anos, com crescimento percentual de 92% no número de óbitos em abril na comparação com o período que vai de março de 2020 a março de 2021. Os números absolutos de falecimentos desta faixa etária também aumentaram em abril, passando de 76 em março para 113 no último mês.

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Na sequencia, a faixa etária que vai dos 40 aos 49 anos viu o aumento do número de óbitos crescer 40% em relação à média para esta faixa etária desde o início da pandemia. O crescimento também se deu nos números absolutos em relação a março, passando de 158 para 223. Outra faixa etária que registrou crescimento foi a de pessoas entre 50 e 59 anos, com óbitos aumentando 29% em relação à média desde o começo da pandemia, e passando de 264 em março para 317 em abril.

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Ainda com óbitos em crescimento, a população entre 60 e 69 anos registrou aumento percentual de 40% em relação à média desta idade no período, passando de 324 em março para 471 em abril. Nas demais faixas etárias, já vacinadas, o número de óbitos caiu em relação à média desde o início da pandemia, reduzindo 13% na faixa entre 70 e 79 anos, 41% entre 80 e 89 anos, e 67% na população entre 90 e 99 anos.

 

RANKING ESTADUAL

 

Mato Grosso registrou aumento de óbitos acima da média nacional na faixa etária entre 30 e 39 anos, com crescimento percentual de 92% enquanto no Brasil este crescimento foi de 56%. Já a população com idade entre 40 e 49 anos e 50 e 59 anos do Estado registram falecimentos abaixo da média nacional, com 40% e 29% respectivamente, enquanto no país estes números tiveram crescimento percentual de 57% e 54%.

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Todos os Estados brasileiros registraram aumento de óbitos na faixa entre 40 e 49 anos na comparação com a média desta idade desde o início da pandemia e 15 deles estiveram acima da média nacional. À frente deste ranking está o Rio Grande do Norte, que registrou aumento de 154%, seguido por Santa Catarina, aumento de 118%, Sergipe, crescimento de 101%, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul, aumento de 94%. São Paulo e Rio de Janeiro, com 66%, e Distrito Federal, com 58%, também estiveram acima da média nacional.

 

Já na faixa etária entre 30 e 39 anos, 22 Estados registraram crescimento em abril em relação à média do período, sendo que 12 deles acima da média nacional. Os aumentos foram maiores nos Estados do Mato Grosso do Sul (103%), Goiás (97%), Rio Grande do Norte (94%), e Distrito Federal (90%). A lista tem ainda Paraná (75%), São Paulo (73%), Minas Gerais (67%) e Rio de Janeiro (59%).

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Na última faixa com crescimento nacional acima de 50%, entre 50 e 59 anos, novamente todos os Estados brasileiros registraram crescimento, sendo 16 deles acima da média nacional. Os maiores aumentos foram nos Estados do Rio Grande do Norte (152%), Pará (105%), Rio Grande do Sul (80%) e Acre (73%). O Paraná registrou aumento de 59%, Distrito Federal, de 58%, São Paulo, de 56%, e Rio de Janeiro de 54% nesta faixa etária.

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Lucas do Rio Verde

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