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Após dias de alta, preços da soja perdem fôlego. Veja cotações

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. . . . . . . . . . . . . . . 8 de May de 2024

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22 minutos ago

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O mercado brasileiro de soja apresentou desaceleração da comercialização nesta quarta-feira (8). Segundo a Safras Consultoria, Chicago corrigiu parte das fortes altas das sessões anteriores e os preços do mercado físico também registraram uma queda moderada.

Os produtores mostraram-se mais cautelosos, colocando menos lotes no mercado. Além disso, com a proximidade dos relatórios do USDA, o mercado como um todo permanece em um estado de cautela.

Preços da soja no Brasil

  • Passo Fundo (RS): caiu de R$ 131 para R$ 126
  • Região das Missões: baixou de R$ 130 para R$ 125
  • Porto de Rio Grande: seguiu em R$ 137
  • Cascavel (PR): baixou de R$ 129 para R$ 128
  • Porto de Paranaguá (PR): passou de R$ 137 para R$ 136
  • Rondonópolis (MT): recuou de R$ 119 para R$ 118
  • Dourados (MS): passou de R$ 121 para R$ 119
  • Rio Verde (GO): foi de R$ 119 para R$ 118

Bolsa de Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços mais baixos, com os operadores realizando lucros à espera do relatório de maio do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado na sexta (10).

O mercado se posiciona frente ao relatório, com sinalizações baixistas. O USDA deverá indicar safra e estoques finais dos Estados Unidos em 2024/25 acima da temporada anterior. Serão as primeiras projeções para a atual temporada.

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Analistas consultados pelas agências internacionais apostam em estoques americanos de 432 milhões de bushels em 2024/25. Para 2023/24, o mercado aposta em número de 341 milhões de bushels. Em abril, a previsão ficou em 340 milhões de bushels.

Para a produção, o mercado espera um número de 4,43 bilhões de bushels para 2024/25. O número do USDA para 2023/24 é de 4,165 bilhões de bushels.

Oferta e demanda

Em relação ao quadro de oferta e demanda mundial da soja, o mercado aposta em estoques finais 2024/25 de 120 milhões de toneladas. Para 2023/24, a expectativa do mercado é de número de 112,4 milhões, contra 114,2 milhões estimados em abril.

Para a safra do Brasil em 2023/24, a aposta é de corte, passando dos atuais 155 milhões para 152,6 milhões de toneladas. A produção argentina deve ser reduzida de 50 milhões para 49,5 milhões de toneladas.

No radar do mercado, ainda estão dois pontos que sustentaram as cotações nesta semana: as inundações no Rio Grande do Sul, com prejuízos às lavouras, e a greve no dia 9 na Argentina, que deve paralisar o setor e prejudicar as exportações.

Contratos futuros da soja

soja mercado dinheiro Chicago
Foto: Envato

Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 18,75 centavos de dólar, ou 1,5%, a US$ 12,27 3/4 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 12,27 1/2 por bushel, com perda de 18,00 centavos ou 1,44%.

Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com baixa de US$ 4,70 ou 1,22% a US$ 378,50 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 43,79 centavos de dólar, com baixa de 0,71 centavo ou 1,59%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,46%, sendo negociado a R$ 5,0907 para venda e a R$ 5,0887 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,0764 e a máxima de R$ 5,1079.

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Exportações seguem em alta e balança comercial registra recorde no 1º quadrimestre

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35 segundos ago

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8 de maio de 2024

Apesar da queda de preços da soja, do ferro e do petróleo, o superávit da balança comercial subiu em abril. No mês passado, o país exportou US$ 9,041 bilhões a mais do que importou, divulgou nesta quarta-feira (8) o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

O resultado representa alta de 13,7% em relação ao mesmo mês do ano passado e é o segundo melhor para meses de abril, só perdendo para o recorde de abril de 2021, de US$ 9,963 bilhões.

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A balança comercial acumula superávit de US$ 27,736 bilhões nos quatro primeiros meses de 2024. Esse é o maior resultado para o período desde o início da série histórica, em 1989. O valor representa alta de 17,7% em relação aos mesmos meses do ano passado.

Em relação ao resultado mensal, as exportações cresceram em ritmo maior do que as importações. Em abril, o Brasil vendeu US$ 30,92 bilhões para o exterior, aumento de 5,7% em relação ao mesmo mês de 2023. As compras do exterior somaram US$ 21,879 bilhões, alta de 2,2%. Parte dessa alta se deve ao maior número de dias úteis em abril deste ano, porque, em 2024, o feriado prolongado da Semana Santa caiu em março.

Do lado das exportações, a alta no volume de petróleo, de açúcar e de combustíveis foram os principais fatores para a alta. Esse aumento ajudou a compensar a queda na exportação de soja, cuja safra terminou, e de veículos automotores, afetados pela crise na Argentina.

Do lado das importações, o recuo nas aquisições de fertilizantes e derivados e de compostos químicos foi o principal responsável por conter a alta nas compras externas.

Após baterem recorde em 2022, após o início da guerra entre Rússia e Ucrânia, as commodities recuam desde a metade de 2023. O preço do minério de ferro, que vinha subindo há alguns meses, caiu por causa da desaceleração econômica da China, a principal compradora do produto.

No mês passado, o volume de mercadorias exportadas subiu 22,5%, puxados pelo maior número de dias úteis e pelo petróleo, enquanto os preços caíram 6,8% em média na comparação com o mesmo mês do ano passado. Nas importações, a quantidade comprada subiu 24,8%, impulsionada pela recuperação da economia, mas os preços médios recuaram 8,1%.

Rio Grande do Sul

Em relação às enchentes no Rio Grande do Sul, o diretor de Estatísticas e Estudos de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), Herlon Brandão, explicou que o desastre climático só se refletirá na balança comercial a partir de maio. Segundo ele, como a maior parte da safra de soja foi colhida, os efeitos ainda precisam ser avaliados, não só de produtos afetados como do impacto sobre a estrutura de escoamento das exportações do estado.

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Brandão destacou que o Rio Grande do Sul é o sexto maior estado exportador do país, representando 6,6% de todo o valor vendido pelo Brasil ao exterior no ano passado. O produto mais exportado pelo Rio Grande do Sul é a soja, que concentra 18% do total vendido ao exterior.

Estimativa

Em abril, o governo revisou para baixo a projeção de superávit comercial para este ano. A estimativa caiu de US$ 94,4 bilhões para US$ 73,5 bilhões, queda de 25,7% em relação a 2023. A próxima projeção será divulgada em julho.

Segundo o MDIC, as exportações cairão 2,1%, encerrando o ano em US$ 332,6 bilhões. As importações subirão 7,6% e fecharão o ano em US$ 259,1 bilhões. As compras do exterior deverão subir por causa da recuperação da economia, que aumenta o consumo, num cenário de preços internacionais menos voláteis do que no início do conflito entre Rússia e Ucrânia.

As previsões estão mais pessimistas que as do mercado financeiro. O boletim Focus, pesquisa com analistas de mercado divulgada toda semana pelo Banco Central, projeta superávit de US$ 79,75 bilhões neste ano.

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Após dias de alta, preços da soja perdem fôlego. Veja cotações

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8 de maio de 2024

O mercado brasileiro de soja apresentou desaceleração da comercialização nesta quarta-feira (8). Segundo a Safras Consultoria, Chicago corrigiu parte das fortes altas das sessões anteriores e os preços do mercado físico também registraram uma queda moderada.

Os produtores mostraram-se mais cautelosos, colocando menos lotes no mercado. Além disso, com a proximidade dos relatórios do USDA, o mercado como um todo permanece em um estado de cautela.

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Preços da soja no Brasil

  • Passo Fundo (RS): caiu de R$ 131 para R$ 126
  • Região das Missões: baixou de R$ 130 para R$ 125
  • Porto de Rio Grande: seguiu em R$ 137
  • Cascavel (PR): baixou de R$ 129 para R$ 128
  • Porto de Paranaguá (PR): passou de R$ 137 para R$ 136
  • Rondonópolis (MT): recuou de R$ 119 para R$ 118
  • Dourados (MS): passou de R$ 121 para R$ 119
  • Rio Verde (GO): foi de R$ 119 para R$ 118
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Bolsa de Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços mais baixos, com os operadores realizando lucros à espera do relatório de maio do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado na sexta (10).

O mercado se posiciona frente ao relatório, com sinalizações baixistas. O USDA deverá indicar safra e estoques finais dos Estados Unidos em 2024/25 acima da temporada anterior. Serão as primeiras projeções para a atual temporada.

Analistas consultados pelas agências internacionais apostam em estoques americanos de 432 milhões de bushels em 2024/25. Para 2023/24, o mercado aposta em número de 341 milhões de bushels. Em abril, a previsão ficou em 340 milhões de bushels.

Para a produção, o mercado espera um número de 4,43 bilhões de bushels para 2024/25. O número do USDA para 2023/24 é de 4,165 bilhões de bushels.

Oferta e demanda

Em relação ao quadro de oferta e demanda mundial da soja, o mercado aposta em estoques finais 2024/25 de 120 milhões de toneladas. Para 2023/24, a expectativa do mercado é de número de 112,4 milhões, contra 114,2 milhões estimados em abril.

Para a safra do Brasil em 2023/24, a aposta é de corte, passando dos atuais 155 milhões para 152,6 milhões de toneladas. A produção argentina deve ser reduzida de 50 milhões para 49,5 milhões de toneladas.

No radar do mercado, ainda estão dois pontos que sustentaram as cotações nesta semana: as inundações no Rio Grande do Sul, com prejuízos às lavouras, e a greve no dia 9 na Argentina, que deve paralisar o setor e prejudicar as exportações.

Contratos futuros da soja

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Foto: Envato

Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 18,75 centavos de dólar, ou 1,5%, a US$ 12,27 3/4 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 12,27 1/2 por bushel, com perda de 18,00 centavos ou 1,44%.

Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com baixa de US$ 4,70 ou 1,22% a US$ 378,50 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 43,79 centavos de dólar, com baixa de 0,71 centavo ou 1,59%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,46%, sendo negociado a R$ 5,0907 para venda e a R$ 5,0887 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,0764 e a máxima de R$ 5,1079.

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Projeto que destina parte do dinheiro de loterias para crédito rural é aprovado

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37 minutos ago

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8 de maio de 2024

O PNCF oferece linhas de financiamento para a compra de propriedades rurais e aquisição de bens e serviços necessários para estruturar a produção, voltando-se especialmente para pequenos agricultores familiares e trabalhadores rurais.

O senador Bagattoli argumenta que o fundo tem recursos insuficientes para atender às demandas de financiamento rural, situação que o projeto pretende resolver.

O relator alterou o texto, que inicialmente destinava 1% da arrecadação das loterias ao PNCF, diminuindo a parte dos prêmios aos apostadores.

Ele destacou ter recebido uma nota técnica do Poder Executivo. Nessa nota, o governo alerta que retirar um percentual do valor do prêmio poderia desestimular as apostas e resultar na queda da arrecadação.

“Propomos um substitutivo ao PL, nos moldes sugeridos pelo Poder Executivo, para evitar riscos econômico-financeiros na manutenção da rede lotérica e prejuízos para a cadeia de loterias”, explicou Jayme Campos.

Para mitigar esses possíveis efeitos, o relator propôs destinar ao PNCF a renda de três concursos lotéricos por ano.

Atualmente, a lei destina a renda de três concursos anuais para instituições como a Cruz Vermelha Brasileira e associações de apoio a pessoas com deficiência.

O senador Bagattoli agradeceu ao relator e solicitou o apoio para que a Câmara dos Deputados aprove rapidamente o projeto.

“Esse recurso vai ajudar muito na nossa reforma agrária e vai beneficiar nossos pequenos produtores e agricultura familiar”, destacou Bagattoli.

A proposta agora seguirá para análise na Câmara dos Deputados.

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