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Colete salva-vidas e piloto sem habilitação: Polícia investiga morte no Manso

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A tragédia no Lago do Manso, região do distrito de Água Fria, em Chapada dos Guimarães (70 km da Capital), que terminou com a morte da cozinheira Divina Alexandra da Silva, de 29 anos, ainda está cercada de perguntas. Inquérito da Polícia Civil tenta explicar as circunstâncias e causas do acidente fatal, registrado na noite de domingo (18).

 

Divina era uma das nove pessoas que estavam em um barco que naufragou no lago, no fim da noite. Naquele momento, estariam os tripulantes usando colete salva-vidas? Segundo testemunhas, a resposta é que sim. No entanto, o corpo da cozinheira foi localizado sem o objeto de segurança, o que, supostamente, indicaria que o colete foi colocado na vítima de maneira incorreta ou que Divina sequer teria recebido o aparato.

 

A Polícia Civil também apura a capacidade de lotação do barco, que, de acordo com as primeiras informações, é de cinco pessoas. Na noite do acidente, porém, nove pessoas estavam na embarcação. Ainda, há a informação de que o condutor do barco não é habilitado.

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Outro ponto investigado é pautado pelas condições climáticas naquela noite, que interferiram na navegação e resultaram no naufrágio do barco. Segundo o capitão dos Portos de Mato Grosso, Alessandro Lopes Fajard Oliveira, o acompanhamento do clima deve ser um dos pontos a serem observados ainda antes da navegação.

 

À polícia, ele relatou que no domingo houve uma virada no tempo, com a chegada de uma frente fria que pairou sobre o estado, promovendo ventos e, consequentemente, as ondas no lago. Segundo ele, a condição foi identificada durante fiscalização da Marinha do Brasil, que atuou na região até as 16h30, buscando atividade de inspeção naval.

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Conforme seu relato, trata-se de uma atividade  comum dos finais de semana, principalmente, quando as condições climáticas são desfavoráveis e podem causar acidentes. “Minha equipe estava lá e observou que o lago estava bem mexido em função dos ventos”, disse o capitão.

 

Agora, as investigações tentam esclarecer o ocorrido e as responsabilidades.

Entenda o caso

 

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No último domingo, Divina terminou seu primeiro dia de trabalho como cozinheira no restaurante Trapiche Xaraés e estava sendo transportada em um barco do estabelecimento, com mais oito colegas de trabalho, quando o acidente aconteceu.

 

No lago, devido às ondas formadas pela forte ventania, o barco virou. Todos conseguiram se salvar, exceto Divina, que desapareceu nas águas.

 

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As buscas iniciaram ainda naquela noite, mas foram interrompidas pouco depois, devido à má visibilidade. Os trabalhos dos bombeiros retornaram no início da manhã de segunda-feira (19), quando o corpo de Divina foi encontrado por volta das 8h30.

 

Divina morava no distrito de Água Fria com o marido e dois filhos pequenos. Ela trabalhava ‘prestando serviço’ para os estabelecimentos da região e, nesse domingo, era seu primeiro dia como cozinheira no restaurante Trapiche Xaraés.

 

O estabelecimento postou “luto” nas redes sociais, devido à tragédia e comunicou que está fechado temporariamente.

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