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INDIGENTES IML: tem 15 corpos aguardando reconhecimento de familiares

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Ao menos 3 corpos que aguardavam reconhecimento de familiares no Instituto Médico Legal (IML) há mais de dois meses foram noticiados pela imprensa nesta semana na tentativa de serem reclamados. Atualmente, 15 corpos aguardam na câmara fria da Diretoria para serem identificados pela família ou amigos.

 

De acordo com o diretor do IML, Eduardo Andraus, a câmara conta com capacidade de 28 “vagas” – ou seja, a capacidade está em 53%. A maioria deles são de homens jovens.

 

O procedimento padrão para retirar e enterrar o corpo, identificado ou não, é de 15 dias, segundo explica.

 

 

Ao menos 3 corpos que aguardavam reconhecimento de familiares no Instituto Médico Legal (IML) há mais de dois meses foram noticiados pela imprensa nesta semana na tentativa de serem reclamados. Atualmente, 15 corpos aguardam na câmara fria da Diretoria para serem identificados pela família ou amigos.

 

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De acordo com o diretor do IML, Eduardo Andraus, a câmara conta com capacidade de 28 “vagas” – ou seja, a capacidade está em 53%. A maioria deles são de homens jovens.

 

O procedimento padrão para retirar e enterrar o corpo, identificado ou não, é de 15 dias, segundo explica.

 

 

“Uma vez que o cadáver chega ao IML e não tem nenhum familiar que reclame para si, a gente aguarda 5 dias e comunica a DHPP. Quando a gente faz a comunicação, o Núcleo de Desaparecidos, procurado por familiares, difunde as informações com cartazes, avisos pra delegacia e Polícia Militar. A partir daí, aguardamos 10 dias”, conta.

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Contudo, o diretor diz que isso ocorre poucas vezes, já que a permanência também depende da lotação da câmara fria. Por isso que alguns corpos ficam no local por dois meses ou mais, já que ainda há espaço. O critério para liberação do cadáver parte do mais antigo e também do que já está em avançado estado de decomposição.

 

Enquanto fica na câmara, o IML trabalha em várias frentes para identificar as vítimas e informar a família. As tentativas de identificação podem ser feitas a partir da coleta de impressões digitais, arcada dentária e material genético. Porém, muitas vezes, os legistas ficam no escuro com a falta de informações.

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“Precisamos de um padrão de impressão digital colhido previamente, geralmente isso ocorre quando a pessoa vai fazer carteira de identidade. Precisamos de uma documentação odontológica, colhida em um consultório de dentista”, detalha.

 

Outra tentativa é buscar no arquivo da Polícia Federal se a pessoa possui ficha criminal. Mas não são todas as pessoas que cometeram o crime, logo, a identificação fica selecionada em um grupo.

 

“Mas a gente precisa saber quem é a pessoa, não tem como procurar todos os consultórios de dentistas, e precisamos de uma amostra genética da pessoa ou algum familiar, mas quando não sabemos quem é, não sabemos onde procurar. Então quando é alguém não reclamado, dificulta bastante”.

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Além disso, os legistas tentam estabelecer a causa mortis e aproveitam para colher vestígios do corpo – caso tenha sido vítima de violência -, como roupas, material genético do agressor, projétil de arma de fogo e outros.

 

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Conforme o tempo passa e a câmara vai enchendo, os corpos começam a ser recolhidos pelo serviço funerário da prefeitura. “A funerária traz pra gente arquivar, juntamente com todos os dados, fotografia, impressões digitais, arcada dentária, amostra de material genético, e a gente arquiva também o local de enterro, caso um dia um familiar aparecer, a gente informa”.

 

Outra forma de liberação é a doação dos corpos, também identificados ou não, para as escolas de medicina, estabelecidas por lei federal. Corpos de vítimas de homícidio e afins não podem ser objetos de estudo. 

 

O que fazer?

 

 

Caso tenha um ente desaparecido, Eduardo conta que a primeira coisa a se fazer é procurar o Núcleo de Desaparecidos da Delegacia de Homicídios e Proteção À Pessoa (DHPP). “Se não encontrar lá, eles vão acabar orientando o familiar a ir ao IML para fazer uma procura”.

 

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O IML agora decidiu divulgar alguns corpos para que as famílias façam o reconhecimento e resgatem. Não são todos os corpos que poderão aparecer na página, pois se não tem informações e fotos em vida, não é permitida a exposição do corpo.

Fonte: GAZETA DIGITAL

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Lucas do Rio Verde

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