APÓS MORTE DE PROFISSIONAIS

Motoristas de app sofrem cinco novos ataques e querem agenda com governador

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A presidente do Sindicato dos Motoristas de Aplicativo, Solange Menacho, disse que novos profissionais foram vítimas de criminosos nos últimos dias na Região Metropolitana. Em entrevista à imprensa, a sindicalista explicou que pelo menos cinco trabalhadores a procuraram para relatar que foram atacados por bandidos. Ela cobra mais segurança por parte do governo do Estado. Para tentar exigir mais segurança por parte do Executivo, Solange foi à Assembleia Legislativa, na manhã desta segunda-feira (6), pedir apoio aos deputados para ter uma agenda com o governador Mauro Mendes (União). A sindicalista explicou que conseguiu, junto às plataformas mais conhecidas, os aparelhos de botão do pânico, medida para evitar novos crimes contra os profissionais. Agora, o desejo é que o poder público coloque a alternativa em prática.

“Nós tivemos novos casos de ataque a motoristas de aplicativo. Nós viemos aqui na Assembleia para tentar falar com algum deputado que queira abraçar a nossa categoria para que a gente consiga uma agenda com o governador. Não dá para continuar da forma que está”, pediu Menacho.

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A preocupação da categoria aumentou depois que três motoristas foram brutalmente assassinados no mês passado em Várzea Grande. Um casal adulto foi preso e dois adolescentes apreendidos. Um homem de 20 anos ainda está foragido.

“De quarta até esta segunda nós tivemos dois assaltos e três tentativas ao que nos foi relatado. Nós estamos vivendo isso todos os dias. Não dá para aguardar uma agenda para daqui 15, 20 dias, daqui um mês. O problema está acontecendo hoje. A gente não vai dar sossego para o governo enquanto ele não encontrar uma forma e de nos ouvir”, explicou.

Solange solicitou celeridade aos parlamentares devido à urgência do caso. De acordo com ela, vidas podem ser salvas com esse sistema.
“Eu consegui uma parceria do sindicato com os aplicativos e eles vão doar o botão do pânico, sem custo para o motorista e sem custo para o Estado. Mas, eu dependo de uma agenda com o governador para que isso possa entrar em funcionalidade”, completou.

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