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Quatro plantações de maconha são encontradas durante operação policial em Nova Olinda do Norte

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As Polícias Militar e Civil encontraram quatro plantações de maconha, em Nova Olinda do Norte, distante 135 quilômetros de Manaus, durante a operação que está em curso na cidade. A informação foi confirmada na manhã desta terça-feira (11), pelo secretário de Segurança Pública (SSP-AM), coronel Louismar Bonates. Nessa segunda-feira (10), equipes da Polícia Federal chegaram a cidade para garantir a proteção de indígenas e povos tradicionais durante as ações da secretaria.

No dia 3 agosto, equipes da Companhia de Operações Especiais (COE) e do Batalhão Ambiental foram alvos de um ataque no rio Abacaxis, resultando na morte de dois militares. A morte de um homem, ainda não identificado, foi confirmada durante a operação. A SSP informou que foi acionada para o&nbnbsp;resgate de outros três corpos na região, ainda não localizados.

Até o momento, foram encontradas quatro plantações em duas localidades distintas. Segundo Bonates, os locais foram localizados com apoio do sistema da Polícia Federal. O secretário informou, ainda, que as plantações estão sendo destruídas, mas ninguém foi preso até o momento.

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A SSP-AM afirma que a região tem sido alvo de narcotraficantes. Em Borba (a 151 quilômetros de Manaus), município vizinho a Nova Olinda do Norte, uma operação deflagrada pela secretaria resultou na prisão de um homem de 64 anos, em flagrante, por posse ilegal de arma de fogo na Comunidade São Lázaro. Foi a quarta prisão de infratores em comunidades indígenas no período de uma semana, ainda conforme o órgão.

                                                      

A Justiça Federal determinou, em decisão liminar, na sexta-feira (7), que a União, por intermédio da Polícia Federal, adote medidas cabíveis para proteção dos indígenas e populações tradicionais do município de Nova Olinda do Norte e região, considerando as fronteiras com Borba e Maués.

A decisão foi proferida após ação ajuizada pelo Ministério Público Federal (MPF), por conta de supostos abusos e ilegalidades relatados pelos comunitários que habitam o local em operação deflagrada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP) no rio Abacaxis.

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Entre os relatos colhidos pelo MPF estão a ocorrência de invasão das casas dos comunitários, sem qualquer autorização ou mandado judicial, apreensão de telefones celulares usados para registrar os abusos, uso desproporcional de armas de fogo para intimidar os moradores, inclusive idosos e crianças, e a restrição de circulação no rio Abacaxis, impossibilitando o envio de alimentos e mantimentos e o socorro aos feridos pelas ações da Polícia Militar.

A SSP informou, por meio de nota, que segundo a Corregedoria, até o momento, não houve o recebimento de relatos de supostos abusos imputados aos agentes de segurança no curso dessa operação. "A orientação é que tais casos sejam formalizados na Corregedoria Geral do Sistema de Segurança, para que os casos sejam devidamente apurados e os policiais possam exercer seu direito a ampla defesa e ao contraditório", disse.

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Fonte: G1 AM

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