ECONOMIA

Bolsa sobe e dólar cai após reforma tributária ser aprovada na Câmara

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Plenário da Câmara na votação da Reforma Tributária
Lula Marques/ Agência Brasil
Plenário da Câmara na votação da Reforma Tributária

O índice Bovespa, que mede o avanço das ações no país, sobe 1,16% na abertura desta sexta-feira (7), aos 118.789 pontos, após a Câmara dos Deputados aprovar, em dois turnos, a proposta de reforma tributária do governo. O dólar também registra queda na de 1,03% na manhã de hoje, vendido a R$ 4,8694.

Além disso, os dados de emprego nos Estados Unidos também impactam a Bolsa. De acordo com o relatório Payroll, divulgado nesta sexta-feira (7) pelo Departamento do Trabalho Dos Estados Unidos, m junho, foram 209 mil vagas abertas fora do setor agrícola. O desemprego caiu de 3,7% para 3,6%, com o total de 6 milhões de desempregados.

A reforma tributária foi aprovada com 382 votos em primeiro turno e 375 o segundo, desempenho bem acima dos 308 necessários.

O texto contempla a criação de um imposto sobre Valor Adicionado (IVA) no formato dual, composto por dois tributos: a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e o Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) ‒ e pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS).

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A primeira parte substituiria três tributos federais: a Contribuição para o Programa de Integração Social (PIS), a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e o Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI). Já a segunda abarcaria o estadual Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) e o municipal Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS).

A transição do sistema tributário está prevista para 2026, com alíquota teste de 1%. Agora, os dois IVAs entram em vigor a partir de 2026, com alíquotas de 0,9% no caso do tributo federal e de 0,1% no imposto subnacional.

O presidente da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), Isaac Sidney, comemorou a aprovação

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“Bastante esperada e discutida nos últimos anos, a Reforma Tributária é uma das prioridades da agenda econômica do país. O sistema atual é um entrave para o crescimento: reduz a produtividade das empresas, impede a alocação eficiente de recursos e gera um nível de litigiosidade na sociedade sem paralelo nos demais países, tanto nos desenvolvidos como nos emergentes comparáveis ao Brasil”, disse ele em nota.

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“Defendemos que ela siga os seguintes princípios para o modelo tributário brasileiro: ser neutro, ser simples, ser equilibrado e ser transparente”, completou.

Fonte: Economia

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