Alunos da Escola Militar distribuem presentes a crianças carentes em Lucas do Rio Verde

Terminou ontem a distribuição de presentes arrecadados por alunos da Escola Militar Tiradentes Soldado Adriano Morais Ramos, em Lucas do Rio Verde. A ação partiu dos próprios alunos e foi incentivada por pais e professores da unidade educacional. A entrega dos brinquedos iniciou na quarta-feira (10).

De acordo com o diretor da escola, tenente coronel Paulo Secchi, a iniciativa faz parte das propostas da Escola Militar que prevê a inserção da unidade e dos alunos no meio social. “Tentar ajudar. Numa situação destas, essas crianças nem ganhariam presente neste dia tão significativo, que é o dia 12 de outubro”, comentou.

Conforme o oficial militar, no pouco tempo de aula (o funcionamento da unidade começou em agosto) os alunos têm recebido importantes valores que carregarão para o resto de suas vidas, além do conhecimento.

A aluna Luma de Oliveira, 15, disse que é uma ação simples, mas que tem importância na vida das crianças atendidas e dos próprios envolvidos na arrecadação e distribuição dos brinquedos. “São gestos assim que fazem com que o bem se fortaleça e que coisas simples trazem felicidade”, disse.

Débora Tamara de Almeida, 15, destacou a ajuda e orientação dos policiais envolvidos na instrução. A aluna disse que a iniciativa gerou expectativa em razão do pouco tempo de funcionamento da escola militar. “É muito gratificante ver como um gesto tão pequeno pode deixar uma criança humilde tão feliz”, assinalou.

O sargento Joemil, um dos instrutores da Escola Militar, disse que a iniciativa social ganhou apoio do setor administrativo da instituição com a intenção de despertar nos estudantes a solidariedade. O graduado da PM agradeceu professores da creche Anjo Gabriel que identificaram crianças que dificilmente ganharam presentes neste 12 de outubro. “Tivemos o cuidado de entregar os presentes pra quem realmente necessita e que o pai ou a mãe não têm condições de comprar presentes. A ação em si, faz parte da parte pedagógica da escola”, concluiu.

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