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Dona de funerária admite que vendia partes de corpos dos mortos para serem usados em pesquisas

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Uma mulher que trabalhava em uma funerária sem fins lucrativos da cidade americana de Montrose, no Colorado, se declarou culpada nesta terça-feira pela acusação de comercializar partes de corpos de centenas de pessoas mortas. Conforme a denúncia, Megan Hess, de 45 anos, entregava cinzas falsas aos usuários do serviço.

De acordo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, Megan confessou a prática entre os anos de 2010 e 2018. A mulher admitiu que roubou os corpos ou partes dos corpos de centenas de vítimas e, em seguida, vendeu entidades que utilizavam os “materiais” para fins científicos, médicos ou educacionais.

Em depoimento Tribunal Distrital dos Estados Unidos em Grand Junction, Colorado, Megan afirmou que excedeu “o escopo do consentimento” e que vem se esforçando “para fazer isso direito”. “Estou assumindo a responsabilidade”, acrescentou, segundo o jornal “The New York Times”.

Cada “peça” era vendida por cerca de US$ 1 mil (equivalente a R$ 5,2 mil), segundo a denúncia. As famílias dos mortos não tinham conhecimento da prática.

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Megan e sua mãe, Shirley Koch, operavam a Sunset Mesa Funeral Home. Elas foram presas em 2020. A dupla também oferecia cremações gratuitas em troca da doação de um corpo.

As duas, segundo a denúncia, venderam partes de corpos de pessoas diagnosticadas com doenças infecciosas, incluindo hepatite B e C e aids.

Um ex-funcionário da funerária acusou, em depoimento, que Megan ganhou mais de US$ 40 mil (equivalente a R$ 211,4 mil) vendendo dentes de ouro de pessoas falecidas.

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