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Padrasto suspeito de estuprar irmãs dava socos em menino de 6 anos e obrigava a ”comer” meias sujas

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O homem de 37 anos, preso por estuprar duas meninas de 7 e 9 anos, além de agredir o irmão delas, de 6 anos, também obrigava o menino a “comer” a própria meia quando chegava da escola. O caso chegou ao conhecimento da polícia há dois dias, após a avó paterna das crianças denunciar os crimes, em Ponta Porã, na região sul do estado.

Conforme relato das vítimas, assim que chegava da escola no final da manhã, o menino levava socos na cabeça do suspeito e, em seguida, ele dizia: “Agora come sua meia suja e podre”. Além disso, as crianças disseram que eram obrigadas a “tomar banho quente no calor e banho gelado no frio”.

Elas estariam morando com a mãe e o padrasto há três meses e os crimes ocorriam durante às manhãs, geralmente quando a mulher “saía para vender gelinho”, ainda conforme o relato das meninas. Elas contaram que já haviam feito relatos para a mãe, no entanto, ela respondia que “estavam inventando mentiras”.

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Sobre o estupro, as meninas contaram que o padrasto as obrigava a irem para o quarto, onde ocorriam os abusos. No depoimento, as meninas falaram que o suspeito passava a mão nas partes íntimas delas e que eram obrigadas a entrar, uma de cada vez, no quarto.

Na terça-feira (1°), por volta das 17 horas (de MS) elas falaram com a avó paterna e esta denunciou o caso para o conselho tutelar. Na sequência, a Polícia Civil instaurou inquérito por maus-tratos e suspeita de estupro. A avó também informou que o suspeito “descoloriu o cabelo do neto e o obrigada a usar roupas de mulher”. Ela solicitou medida protetiva.

Os policiais foram até a casa do suspeito, porém, ele não estava. A prisão ocorreu horas depois, perto da delegacia do município. O homem, que atua como ajudante de controle de produção, tinha extensa ficha criminal por crimes de perturbação de tranquilidade, vias de fato, injúrias, violência doméstica, estupro de vulnerável no ano de 2015, receptação e calúnia. Conforme a polícia, ele ainda fugiu da cadeia recentemente.

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As crianças também passaram por exames de corpo de delito e as investigações seguem na Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM) de Ponta Porã.

G1

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