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Pai de adolescente que matou amiga paga fiança de R$ 52,2 mil à Justiça

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O empresário Marcelo Cestari, pai da adolescente que matou a adolescente Isabele Guimarães Ramos, 14, com um disparo de arma de fogo no dia 12 de julho de 2020, em Cuiabá, efetuou o pagamento dos R$ 52,2 mil estabelecidos na fiança por conta das armas que guardava em sua casa sem o devido registro. O pagamento ocorreu em duas parcelas. 

 

O crime ocorreu no Alphaville – um condomínio residencial de alto padrão na Capital e chocou não só Mato Grosso, mas todo o Brasil, após o fato ser relatado em veículos de comunicação de todo o país.

 

De acordo com informações, as duas parcelas da fiança tinham vencimentos no último dia 10 e nesta segunda-feira, 17 de agosto. Marcelo Cestari, proprietário da arma que tirou a vida de uma adolescente de 14 anos, chegou a ser detido no dia do crime, mas foi liberado após o pagamento de uma fiança de apenas R$ 1 mil, estabelecida pelo delegado plantonista que atendeu a ocorrência.

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A família da vítima e o Ministério Público do Estado (MPMT), no entanto, não aceitaram a fiança irrisória e entraram na Justiça pedindo o aumento da fiança do empresário. A família pediu valor de R$ 1 milhão e o MPE requereu R$ 100 salários mínimos – equivalente a pouco mais de R$ 104 mil. 

 

O juiz da 10ª Vara Criminal de Cuiabá, João Bosco Soares da Silva, atendeu ao pedido, determinando o valor de R$ 209 mil – 200 salários mínimos – de fiança. Porém, em recurso no Tribunal de Justiça, a decisão de 1ª instância foi anulada.

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Houve nova manifestação do Ministério Público Estadual e o magistrado estabeleceu 50 salários mínimos, que equivale aos R$ 52,2 mil. Cestari concordou com pagamento e o efetuou em duas parcelas.

 

O MPMT já recorreu da decisão que determinou a fiança de R$ 52,2 mil, porém, ainda não há decisão do recurso. O órgão ministerial exige que o empresário pague 100 salários mínimos.

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Paralelo a questão das armas, as investigações sobre a morte de Isabele Ramos seguem em andamento na Delegacia Especializada do Adolescente (Dea) e Delegacia de Defesa dos Direitos da Criança e Adolescente (Deddica). Na última semana, os laudos da perícia realizada no local do crime apontaram que a arma não foi disparada acidentalmente.

Fonte: FOLHA MAX

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