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Policial Militar acusado de matar presidiário é absolvido em júri popular

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O ex-policial militar Antônio Bruno Ribeiro foi inocentado, pelo Tribunal do Júri, no dia 23 de agosto, pela morte de um detento conhecido como “Caso Cláudio”.

O crime aconteceu no dia 10 de dezembro de 1996, quando houve uma rebelião e 50 presos fugiram do Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC), o antigo presídio do Carumbé.

O tribunal do júri foi presidido pela juíza Mônica Catarina Perri, na 1ª Vara Criminal, no Fórum de Cuiabá.

O caso

No final da confusão, a polícia contabilizou a fuga de 45 presos e na lista saiu o nome de Cláudio Gonçalves Andrade (vítima). No entanto, imagens de uma reportagem veiculada na televisão local, comprovavam que Cláudio havia sido capturado, ileso e levado de volta para a unidade prisional.

A versão oficial foi de que o preso havia sido ferido na troca de tiros, entre policiais e detentos, e levado para o Pronto-Socorro de Cuiabá. Durante o trajeto, teria destravado a porta do camburão e fugido.

Entretanto, a perícia técnica e as imagens da televisão atestaram o contrário.

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A família de Cláudio cobrou explicações.

Nas investigações foram descobertos dois corpos, enterrados na estrada que dá acesso à cidade de Barão e Melgaço (112 km da Capital), no Cemitério Público Municipal Campo Santo. Os dois cadáveres foram enterrados como indigentes e exumados para exame “post-mortem”. O resultado confirmou que um dos corpos era de Cláudio.

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Foi apontado que ele havia sido executado por policiais militares, entre os quais estava Antônio Bruno, com ordens do então comandante, coronel Leovaldo Emanoel Sales da Silva.

Repórter MT

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