POLÍCIA

A moça ficou pasma, foi essa a minha revolta, diz homem agredido por bombeiro armado após denunciar assédio no DF

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Legenda: Foto: Reprodução

O homem que foi agredido por um bombeiro armado após denunciar um suposto assédio contra uma jovem, no Distrito Federal, no sábado (19), diz que não conseguiu se conter ao presenciar a cena. Jair Reis Canhête, de 25 anos, afirma que o bombeiro militar Guilherme Marques Filho, de 52 anos, tocou no cabelo da mulher.

 

                                                                           

  • Homem armado que agrediu jovem próximo ao metrô é militar do Corpo de Bombeiros do DF
  • 'Me senti impotente', diz mulher que conta ter sido assediada por bombeiro armado no metrô do DF

 

 

"Ele acariciou o cabelo dela. Depois disso, olhou com aquele olhar de: 'Você gostou?'. Aquele olhar bem sacana mesmo. Ela ficou ficou pasma, ficou traumatizada. Foi essa a minha revolta, por isso que eu tomei toda essa ação."

 

 

Homem é perseguido e agredido após denunciar assédio no Metrô do DF

 

O episódio ocorreu em um vagão do metrô, em Taguatinga. Depois que os dois desceram do trem, Guilherme perseguiu Jair e, com uma arma, o ameaçou e deu dois tapas na cabeça do rapaz. A ação ocorreu dentro de uma loja e foi flagrada por câmeras de segurança do local.

 

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Em entrevista à TV Globo, a jovem que diz ter sido assediada confirmou a versão de Jair. A reportagem não conseguiu contato com o militar Guilherme Marques mas, no dia do caso, ele negou o crime e disse que esbarrou na mulher.

 

 

O Corpo de Bombeiros do DF e a Companhia do Metropolitano do DF (Metrô-DF) abriram procedimentos para apurar o episódio. A Polícia Civil também investiga.

 

Versão do rapaz

 

Jair conta que, no sábado, voltava para casa quando viu o momento em que o bombeiro tocou no cabelo da jovem. "Aí eu tomei uma providência. Bati nas costas dele e perguntei por que estava fazendo aquilo. Ele negou e falou que apenas tocou sem querer. Só que a moça estava extremamente em choque", diz.

 

 

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O programador também afirma que, nesse momento, o militar tentou sacar a arma que carregava. Mas agentes de segurança do metrô se aproximaram e controlaram a situação. Jair diz que foi orientado pelos vigilantes a esperar o bombeiro sair da estação e, só depois, seguir para casa.

 

 

"Assim foi feito. Eu fiquei na estação durante 10, 15 minutos e fui para casa. Só que, quando eu estava indo pra casa, ele estava escondido perto de uma escola e tentou me abordar, com a arma em punho.

 

Quando eu vi isso, tentei correr para dentro da loja e fiquei lá dentro. Fiquei posicionado em frente à câmera pra que pudesse pegar toda a ação dele."

 

 

Assédio

 

Em entrevista à TV Globo, a jovem que diz ter sido vítima de assédio, afirmou que ia em direção ao shopping quando foi tocada pelo bombeiro. Ela preferiu não ter a identidade divulgada.

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"Estava na fila para comprar a passagem, quando um senhor [o bombeiro] chegou e passou a mão no meu cabelo. Perguntei o que tinha acontecido e ele saiu de costas, sorrindo", disse.

 

 

Mulher que acusa bombeiro de assédio diz que se sentiu impotente.

Ela afirma que quando voltou a ver o homem, ele estava sendo questionado por Jair. "Nessa hora, o senhor se apresentou como militar, disse que estava armado e negou o crime, falando que tinha esbarrado em mim."

 

"Sei que ele chegou perto de mim e passou a mão no meu cabelo. Ele não é uma pessoa conhecida e não dei liberdade para que fizesse isso comigo", disse.

 

Fonte: GAZETA DIGITAL

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