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POLÍCIA

ARMA LEVANTADA: Câmara prorroga afastamento de vereador que tentou matar colega em MT

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A Câmara Municipal de Querência decidiu prorrogar por mais 30 dias o afastamento dos vereadores Professor Neriberto (PSC) e Edmar Lucio Batista (PDT). Os dois se envolveram em uma confusão no dia 21 de março durante uma sessão e Neriberto sacou uma arma contra o colega, chegando a apertar o gatilho que, por motivo desconhecido, falhou.

Os dois respondem a processos por quebra de decoro parlamentar. A decisão foi tomada nesta terça-feira, 12 de julho, em sessão extraordinária.

 

 

A prorrogação foi necessária para conceder mais prazo à comissão processante, que precisa apresentar os relatórios finais referentes aos dois casos. Os dois parlamentares estão afastados do cargo há 60 dias.

 

 

O vereador Marcos Amorin (PSDB) afirmou que a comissão deve concluir os relatórios esta semana e encaminhar para análise dos vereadores. A expectativa é que a votação seja realizada no dia 25 de julho, durante sessão extraordinária.

 

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INVERSÃO

 

 

Conforme noticiado  em maio, após a Câmara instaurar o processo contra Neriberto, ele solicitou que Edmar também respondesse pelos mesmos motivos, o responsabilizando pelo ocorrido.

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O pedido foi acatado pela comissão e ambos passaram a ser investigados por quebra de decoro, podendo os dois perderem o cargo.

 

 

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Em sua defesa, Neriberto acusou a pandemia de Covid-19 pelo ocorrido. Ele alegou estar utilizando medicamentos que são capazes de mexer com sua ansiedade.

 

 

Toda a confusão se deu no dia 21 de março durante uma sessão plenária. Neriberto foi preso em Cuiabá, três dias depois, em um prédio localizado na Avenida Historiador Rubens de Mendonça, a “Av. do CPA”.

 

 

A prisão foi expedida pelo juiz da Vara Única de Querência, Thalles Nóbrega Miranda Rezende de Britto. Em sua decisão, ele revelou que o vereador tinha apertado o gatilho e não apenas apontado a arma contra seu colega. A informação não era pública até aquele momento.

 

 

Na decisão, o juiz criticou abertamente a inércia da Câmara Municipal, que até então não tinha tomado nenhuma atitude acerca do caso.

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O caso ganhou repercussão nacional ao ser noticiado por veículos de imprensa.

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Lucas do Rio Verde

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