POLÍCIA

ARTIMANHAS: Policial penal que torturou namorada ‘envelopou’ tornozeleira

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Desembargadores da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJ/MT), negaram, por maioria, recurso apresentado pela defesa do ex-policial penal Edson Batista. Em sessão nesta quarta-feira (27), os desembargadores votaram para manter a tornozeleira eletrônica do ex-agente, que é acusado de torturar e manter em cárcere privado a namorada e o filho dela, de 7 anos à época do crime.

 

 

No julgamento do caso, promotor disse que Edson estaria aproveitando para violar o uso correto da tornozeleira, além de apontar indícios de “envelopamento” do equipamento para dificultar o monitoramento. O fato foi descrito pelos próprios colegas de trabalho de Edson.

 

 

 

                                                              

 

 

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A defesa de Edson entrou com habeas corpus, alegando que não procede a informação de que o ex-policial teria violado por 23 vezes a ordem judicial de distanciamento da vítima. O advogado afirma que Edson reside em Pedra Preta (238 km ao sul de Cuiabá), e teria passando em Rondonópolis (212 km da capital) – onde mora a vítima -, para ir ao médico, visitar sua nova namorada e passar no mercado.

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Além disso, argumenta que o uso de tornozeleira estaria provocando constrangimentos a ele, durante exercício público no Centro Socioeducativo, em conjunto com seus colegas de trabalho e internos da unidade.

 

 

No entanto, os desembargadores não acataram ao pedido. O desembargador Juvenal Pereira da Silva rebateu os argumentos da defesa, apontando que elas não prosperam.

 

 

“Quebrou o braço de um menino, ao meu ver, deveria ser mantida a prisão preventiva”, argumentou Juvenal, afirmando que o policial penal demonstra ser uma pessoa com transtorno de ordem psiquiátrica.

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O caso

 

 

Mulher de 31 anos e seu filho de 6 anos foram espancados e mantidos em cárcere privado por duas semanas pelo agente penitenciário e ex-chefe do Setor de Operações Especiais (SOE) da Penitenciária Central do Estado, Edson Batista Alves, 35.

 

 

As vítimas conseguiram fugir na noite de 20 de novembro de 2020 e denunciaram o suspeito, que já faz uso de tornozeleira eletrônica e foi denunciado ao menos 6 vezes por violência doméstica.

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O crime chocou os policiais que atenderam a ocorrência. A criança estava com o braço quebrado devido ao espancamento sofrido, além de várias lesões pelo corpo. A mãe dele, que também está com várias lesões, contou que passou a morar com o agressor há duas semanas após se mudar de Rondonópolis (212 km ao Sul de Cuiabá).

Fonte: FOLHA MAX

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