A Polícia Federal prendeu, na manhã desta terça-feira (9), Marlene de Jesus Araújo, mais conhecida como a Rainha do Sararé. Ela é apontada pela investigação como a líder de uma associação criminosa de extração ilegal de ouro, na cidade de Pontes e Lacerda (450 km ao oeste de Cuiabá).
Os policiais informaram que ela é proprietária da empresa de terraplanagem, MF – Horas Máquinas e Serviços de Terraplanagem Eireli. Além dela, outras duas pessoas, que não tiveram os nomes revelados, foram presas na ação policial. Um dos alvos ainda continua foragido.
Além dos mandados de prisão, 4 mandados de busca e apreensão são cumpridos. Os policiais disseram que a associação criminosa é um grupo familiar originário do estado de Rondônia, que vinha para Mato Grosso comandar a extração ilegal de ouro na Terra Indígena Sararé.
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A família financiava a prática do garimpo ilegal de ouro por meio da utilização de maquinários e recrutamento de pessoas. Também comercializavam ouro sem autorização legal e associaram-se com o fim de extrair e comercializar o ouro.
A Polícia Federal tem trabalhado na proteção das terras da União e da população indígena local, ao descapitalizar esse tipo de organização que promove a degradação do meio ambiente, desmatando áreas de preservação e contaminando rios e solos.
O nome da Operação faz referência à Marlene que se autodenominava “Rainha do Sararé”.
Policiais da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Rondonópolis prenderam em flagrante, nesta quarta-feira (24.04), cinco suspeitos de integrar uma associação criminosa destinada à adulteração e receptação de cargas agrícolas.
A Operação Joio por Trigo foi deflagrada para cumprir mandado de busca e apreensão como parte da investigação iniciada pela delegacia especializada para identificar os responsáveis em adulterar as cargas furtadas.
A equipe policial identificou um barracão, no Parque Industrial Vetorasso, em Rondonópolis, utilizado pelo grupo criminoso para receber as cargas desviadas e adulterá-las por outros produtos. No momento em que os policiais civis chegaram ao local nesta quarta-feira, o grupo estava trocando uma carga de farelo de soja por areia.
A carga de 50 toneladas de farelo, avaliada em R$ 94 mil, saiu de Cuiabá nesta manhã e tinha como destino o Porto de Imbituba, no estado de Santa Catarina. Contudo, o produto foi desviado para o barracão, que servia como uma espécie de fábrica para adulteração dos produtos originais que eram substituídos ou misturados a outros de menor valor como areia, casca de soja ou soja peletizada.