A vítima era contadora, formada pela Uniflor e trabalhava na empresa Coogavep (Cooperativa dos Garimpeiros de Peixoto de Azevedo). Nas redes sociais do casal, há várias fotos e declarações de amor nas publicações.

Os dois namoravam desde 2019 e ficaram noivos, conforme o perfil de Leidiane, no dia 31 de dezembro de 2023. Nos comentários, há amigos e familiares parabenizando o casal pela nova etapa da vida.

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Mas a paz não durou muito. Pouco mais de um mês depois, no dia 1° de fevereiro ela foi vítima de agressões e ameças, também com uma faca, em sua residência.

Leidiane foi enforcada até perder os sentidos por volta das 4h da manhã. Na época, a agressão também foi filmada por câmeras de segurança.

Já nesta segunda-feira (15), conforme as imagens, Lediane conversa com sua enteada que está almoçando enquanto procura algo na bolsa. Neste momento, Wendel se dirige até a geladeira, pega algo e, em seguida, volta à cozinha já trocando palavras com a vítima.

Ele vai até uma das gavetas, pega uma faca e golpeia as costas de Lediane. A vítima cai no chão e o agressor continua a atacá-la.

A menina que estava almoçando corre, momento em que o filho da vítima surge e tenta impedir o algoz, mas é ameaçado por Wendel que empunhava a faca. Depois, ele chuta Lediane e dá outras facadas na vítima.

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No final, ele coloca a arma branca sobre a bancada e foge. Depois do crime, ele ainda correu atrás das crianças que fugiram para fora da residência.

A Polícia Civil, juntamente com a Polícia Militar, procuram pelo criminoso.

TRAIÇÃO

Em uma publicação que teria sido feita pelo feminicida em sua página no Facebook, o suspeito acusa a vítima de traição. No texto, ele também afirma que era humilhado pela companheira, além de acusar que a Lei Maria da Penha foi criada para que mulheres humilhem homens.

“Essa maldita lei que defende as mulheres para ficar humilhando os homens…as vagabunda trai e o homem tem que ficar calado porque se falar alto com elas manda prender, pois agora vcs vão me prender morto lei desgraçada….. Essa vagabunda que eu fazia tudo por ela e ainda vinha chamar de doente porque eu só pedia pra ela não pisar na bola comigo, eu levantava as 4 da manhã de domingo a domingo pra dar o melhor pra ela e ainda tinha a coragem de me humilhar, lei dos infernos” (SIC).

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