POLÍCIA

LIMPA NA CASERNA: Estado demite cabo por propina e usar arma durante PAD

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A Polícia Militar de Mato Grosso demitiu o cabo Natanael Coelho de Souza, que desrespeitou o estatuto dos militares, o regimento interno da Corporação, além de ter cometido infrações durante o exercício da profissão. Em decisão publicada na última terça-feira (12), a Polícia Militar detalha que o praça é suspeito de pedir propina e ainda usou arma da corporação mesmo respondendo a PAD (Processo Administrativo Disciplinar), sendo preso em janeiro deste ano.

 

A publicação orienta que o cabo PM demitido tem 5 dias para devolver sua arma de fogo, farda, e demais apetrechos que utilizava em seu exercício profissional. “Determinar que o comandante imediato realize o recolhimento da identificação funcional, do fardamento e dos apetrechos que pertença a Fazenda Pública Estadual e que estejam sob a posse do Ex-CB PM N.C.S, remetendo tais materiais, ora a Diretoria de Gestão de Pessoas (identidade), ora para a Seção de Apoio Logístico e Patrimônio (material da Fazenda Pública), tendo 05 dias, a partir da publicação deste ato em Diário Oficial para a remessa ou que preste informação de qualquer impossibilidade”, diz trecho da publicação.

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Entre as faltas cometidas pelo agora ex-cabo PM estão transgressões que afetam “a honra pessoal, o pudor policial-militar, o decoro da classe ou o sentimento do dever e outras prescrições contidas no Estatuto dos Policiais-Militares, leis e regulamentos, bem como aquelas praticadas contra regras e ordens de serviço estabelecidas por autoridade competente”.

 

 

O ex-cabo PM também foi enquadrado por “utilizar-se do anonimato”, “não levar a falta ou irregularidade que presenciar, ou de que tiver ciência e não lhe couber reprimir, ao conhecimento de autoridade competente”, “desrespeitar regras de trânsito, medidas gerais de ordem policial, judicial ou administrativa”.

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O Estatuto dos Militares do Estado de Mato Grosso (Lei nº 555/2014), também desrespeitado pelo ex-cabo PM, estabelece, entre outras condutas, que “o trabalho desenvolvido pelos militares estaduais junto à comunidade deve ser entendido como acréscimo ao seu próprio bem-estar”.

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Lucas do Rio Verde

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