POLÍCIA

‘Mil vezes pior’: o desabafo de uma mãe, após algo terrível acontecer com sua filha

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A vida da senhora Ivanise Espiridião da Silva Santos mudou drasticamente quando em 1995 a filha dela desapareceu sem deixar nenhuma pista. A adolescente tinha 13 anos na época e estava perto da casa da família, em São Paulo, quando sumiu e nunca mais foi encontrada.

Dona Ivanise fez de tudo para encontrar a filha, mas sem sucesso, porém, descobriu que muitas outras famílias também estavam sofrendo pelo mesmo motivo dela: perder alguém muito querido sem nenhuma explicação.

 

Esta mãe deu um depoimento ao portal UOL e contou o quanto sofreu ao longo dos últimos 26 anos e continua sofrendo, pois não conseguiu nenhuma notícia sobre sua filha. Ela disse que a caçula saiu com uma amiga para ir ao aniversário de outra colega na vizinhança, mas começou a chover forte e dona Ivanise ficou preocupada.

 

Assim que o temporal passou, a mãe foi até a casa da coleguinha da filha, mas foi informada que a adolescente havia deixado o local antes mesmo da chuva. A senhora foi na casa das amigas de sua filha, perguntou por toda vizinhança e quando foi até a delegacia ainda teve que ouvir que a filha estaria com algum namoradinho.

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Nenhuma mãe está preparada para perder um filho dessa forma. É mil vezes pior que a morte. Fui me degradando física e psicologicamente. Cheguei à beira da loucura“, desabafou a mãe.

 

Ela ficou sabendo de uma ONG no Rio de Janeiro que poderia ajudá-la e cadastrou o nome de sua filha. Depois de um tempo, foi convidada para participar da novela Explode Coração, exibida na Globo, que abordaria o tema dos desaparecidos no Brasil.

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Dona Ivanise fez seu apelo em uma das maiores emissoras do mundo e ficou com esperança de que sua filha finalmente seria encontrada. Depois disso deu entrevista para jornais, conheceu mães e pais que também procuravam por seus filhos.

 

Hoje, a senhora Ivanise continua certa de que um dia encontrará sua filha, pois sente que ela está viva e desabafou: “Já se passaram 26 anos e fico imaginando como ela está hoje, com 40. É essa certeza do reencontro que me mantém viva“.

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