POLÍCIA

MORTE DE JAPÃO: Paccola se defende e alega que Câmara não tem autonomia para julgá-lo em Cuiabá

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O vereador e tenente-coronel da Reserva da Polícia Militar, Marcos Paccola, apresentou na última quinta-feira (8) sua defesa no processo a que responde na Câmara Municipal de Cuiabá por quebra de decoro, por conta da morte do agente socioeducativo Alexandre Miyagawa, ocorrida em julho. O parlamentar pediu o arquivamento do pedido de cassação e a Casa terá três sessões para concluir o relatório.

 

 

Paccola matou a tiros, em 1º de julho, o agente socioeducativo Alexandre Miyagawa, de 41 anos, nas proximidades do restaurante Choppão, em Cuiabá. Por conta do caso, a Casa instaurou um processo na Comissão de Ética para julgar o vereador por quebra de decoro parlamentar.

 

 

O vereador teve prazo de cinco sessões para apresentar sua defesa, mas não o fez, o que resultou na nomeação pela Câmara de um defensor dativo. O documento, encaminhado à Casa na última quinta, foi elaborado pelo secretário de Apoio Legislativo do parlamento municipal, Eronides Dias da Luz.

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A defesa apresentada pelo vereador não adentra ao mérito do fato, apenas se atenta que não existiu quebra de decoro. O argumento do parlamentar para evitar explicações mais aprofundadas em relação ao caso em si, foi o de que estes apontamentos serão feitos na ação judicial sobre o tema.

 

 

A Câmara terá cinco sessões para julgar o assunto, através da Comissão de Ética. Como nesta terça-feira foram realizadas duas sessões, restam apenas três para a conclusão dos trabalhos.

 

 

O relator da ação é o vereador Kássio Coelho, que tem analisado as imagens e os conteúdos jornalísticos relativos ao caso, para elaborar o relatório.

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Lucas do Rio Verde

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