POLÍCIA

MORTES EM CONFRONTOS: Se atirar de lá para cá, vai ter bala daqui para lá, diz secretário

Publicado em

O secretário de Segurança Pública de Mato Grosso, Alexandre Bustamante, defendeu policiais militares do Bope (Batalhão de Operações Especiais) e do Gefron (Grupo Especial de Fronteira) que recentemente mataram suspeitos durante troca de tiros em Cuiabá e na divisa com a Bolívia.

 

 

                                                           

 

 

A declaração foi dada nesta quarta-feira (30), quando Bustamante foi questionado sobre três confrontos – dois envolvendo o Gefron e homens que seriam índios chiquitanos, e um entre o Bope e suspeitos de planejar um roubo na Capital.

 

 

Na fronteira, seis indígenas foram mortos em um mês, gerando revolta nas autoridades bolivianas e ongs de direitos humanos.

Anúncio

 

 

Em Cuiabá, foram seis homens mortos em um confronto no Bairro Itamaraty. Eles estariam prestes a cometer um grande assalto na região, segundo as investigações.

Leia Também:  Brasil registra 48,4 mil casos e 191 mortes por Covid-19 em 24 horas

 

 

“Independente se é índio, branco, negro, chiquitano…Traficante que atirar em polícia vai levar bala de volta. E é assim que está acontecendo na fronteira”, afirmou o secretário.

 

 

Bustamante disse ainda que nenhuma das pessoas mortas em confronto com o Gefron na região da fronteira era inocente.

 

Anúncio

 

“Nenhuma dessas vítimas aí estava carregando flores. Todas estavam carregando cocaína. As apreensões são na ordem de 400 quilos, 500 quilos. E cada um faz o julgamento que acha certo”, disse.

 

 

O secretário também afirmou que está acompanhando as investigações sobre as mortes e fez um alerta para criminosos que atuam na região de fronteira.

 

 

“Toda vez que alguém quiser fazer confronto com a segurança, entenda que nós estamos bem armados e preparados. Se atirar de lá para cá, vai ter bala daqui para lá”.

 

 

Anúncio

Bope

 

 

Em relação às mortes pelo Bope na Capital, Bustamente foi questionado a respeito da tese do advogado de um dos sobreviventes de que os suspeitos teriam sido executados.

Leia Também:  SITUAÇÃO DA COVID: MT registra 12 mortes e 419 novos casos de covid em 24h

 

 

Bustamante rebateu. "Eu acredito muito na competência dos nossos profissionais. Ali não tinha nenhuma criança. Se você me explicar o que eles [os suspeitos] estavam fazendo ali, todo mundo junto, armado, em um carro blindado… Deveria estar indo para algum piquenique".

Fonte: Midia News

Anúncio
COMENTE ABAIXO:
Anúncio

Lucas do Rio Verde

MAIS LIDAS DA SEMANA